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Pandemia de Covid-19

“Não temos tempo”. Empresários defendem “desconfinamento inteligente”

22 fev, 2021 - 09:45 • Marta Grosso , Anabela Góis (entrevista)

António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, defende na Renascença a testagem massiva e lembra que “há tipologias empresariais há um ano sem receita”. Diz ainda ser necessário manter a capacidade instalada para depois da crise.

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“Obviamente, que não temos tempo para continuar com este confinamento”, começa por dizer, no programa As Três da Manhã, o presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal.

António Saraiva defende um “desconfinamento inteligente”, ou seja, um “desconfinamento seletivo e assimétrico, porque não estamos com o mesmo problema em todas as regiões e em todas as tipologias”.

Na opinião deste empresário, “o regresso às escolas já era uma ajuda” e deveria ser feito até determinado ano, a definir pelo Governo.

Outra área que poderia começar a abrir portas é o comércio e a restauração, “respeitando as regras de ‘x’ clientes no mesmo espaço” e usando a testagem massiva: “restaurantes que testassem colaboradores e empresários” e com “clientes que apresentassem teste negativo”, por exemplo.

“Não é nas empresas, no ambiente empresarial, que se registam focos de infeção”, garante António Saraiva, lembrando que “as empresas seguem regras muito rígidas de testagem aos seus trabalhadores, de disponibilização dos EPIs – os equipamentos de proteção individual – de espaçamento físico entre consumidores ou colaboradores”.

Na opinião do presidente da CIP, Portugal já conta com “uma curva e experiência da qual poderia e deveria retirar alguns ensinamentos” para “dar um sinal de alguma libertação” e começar a desconfinar.

Para tal, António Saraiva defende “a massificação dos testes, levando às farmácias e a um maior número de pontos de testagem”, de modo a dar “àqueles que testassem negativo”, a “possibilidade de, demonstrando isso, irem acedendo a ser serviços que, também avaliados em testagem, poderiam ir abrindo as suas portas”.

“Porque temos de preservar a saúde pública, estamos com um problema do qual não temos memória no nosso tempo, temos de salvar vidas, mas, da mesma maneira, temos de continuar a alimentá-las. E isso vem pela economia”, destaca.

“Não podemos sobreviver à pandemia da saúde e depois termos a constatação de que matámos a economia, que há um elevado número de desemprego”, contesta, sublinhando que “há determinadas tipologias empresariais que há um ano que estão sem receita, sem faturação”.

“O grande objetivo que temos defendido é a manutenção dos postos de trabalho e das empresas, porque depois de vencermos a crise pandémica temos de ter economia e capacidade instalada para o pós-crise”, conclui.

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