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Inquérito

Covid-19. Metade das empresas considera insuficientes os apoios do Governo

16 nov, 2020 - 22:04 • Ana Carrilho

Inquérito realizado entre 6 e 11 de novembro, antes do estado de emergência, não reflete o efeito das medidas mais restritivas mas antecipa o pessimismo dos empresários quanto ao futuro.

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As novas medidas anunciadas pelo Governo para combater a crise provocada pela pandemia são consideradas insuficientes por 49% das empresas que responderam a um inquérito apresentado esta segunda-feira pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

O inquérito, realizado entre 6 e 11 de novembro, antes do estado de emergência, indica que cerca de um quarto (24%) dos inquiridos consideram as medidas demasiado restritivas, o que significa que as perspetivas dos empresários deverão piorar nos próximos tempos devido às novas restrições.

Ainda assim, 75% das empresas inquiridas dizem-se dispostas a manter o quadro de pessoal, mas fazem depender essa opção dos apoios do Estado.

Óscar Gaspar, dirigente da CIP, reconhece que “a destruição de emprego numa crise destas é inevitável” e que “as empresas não podem continuar de portas abertas e manter todos os seus recursos humanos, por muito que gostassem de o fazer, se não tiverem atividade”.

Para este responsável, a única forma de contrariar esse quadro passa pela aplicação de “políticas públicas capazes e suficientes para fazer esta transição com o mínimo possível de destruição de emprego”.

Para a CIP, é indiscutível que as medidas a adotar pelo governo têm que ser discutidas na Concertação Social, “para serem formatadas de maneira a terem os impactos previstos e, por outro lado, para que as medidas gravosas que possam ser tomadas pelo Governo tenham o menor impacto possível na economia”.

Por outro lado, Óscar Gaspar lembra que o Orçamento do Estado (OE) para 2021 “não pode ser um documento fechado e tem que se adaptar às necessidades” que o quadro pandémico vier a impor.

Também as previsões de investimento dos empresários para 2021 caem significativamente em relação a 2019.

Cerca de 50% das empresas respondeu que o investimento vai ser cortado em mais de metade, 39% preveem manter e 15% das aposta num aumento médio de investimentos de 38%.

O próximo inquérito será realizado em dezembro e a CIP antecipa um crescimento do pessimismo que já este mês se agravou em relação a outubro.

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