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Pandemia de Covid-19

Costa e Von der Leyen apresentam plano de recuperação de Portugal e da UE

29 set, 2020 - 06:52 • Lusa

Já em Lisboa, a presidente da Comissão Europeia elogiou ontem Portugal por “saber definir um rumo para o futuro” e como parceiro "chave" de Bruxelas para alcançar um acordo de grande magnitude para responder aos desafios da pandemia de Covid-19.

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O primeiro-ministro, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentam nesta terça-feira em Lisboa as prioridades dos planos de recuperação e resiliência europeu e português, numa sessão na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

Para a sessão de apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência, por António Costa, e do Plano de Recuperação da União Europeia, por Ursula von der Leyen, foram convidados representantes das 27 comunidades intermunicipais, das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, da Associação Nacional dos Municípios Portugueses e da Associação Nacional de Freguesias.

Nesta sessão, segundo o executivo, estarão também representantes das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, do Conselho dos Institutos Superiores Politécnicos, do Conselho de Reitores da Universidade Portuguesa, parceiros sociais e associações empresariais.

O plano português, cujas linhas gerais foram apresentadas no passado dia 21 aos partidos e debatidas no Parlamento na quarta-feira passada, mereceu críticas da esquerda à direita, com as forças políticas a mostrarem-se contudo disponíveis para dar contributos.

Em entrevista à Lusa, Úrsula von der Leyen sustentou que o “NextGenerationEU”, o fundo de recuperação proposto pelo seu executivo e acordado pelos líderes europeus numa longa cimeira em julho passado, dá à Europa "a oportunidade não só de reparar os danos e recuperar da situação atual, mas de moldar um melhor modo de vida" e destacou que "Portugal será um importante beneficiário".

De acordo com o compromisso alcançado em julho passado, Portugal receberá 15,3 mil milhões de euros em subvenções (a fundo perdido), incluindo 13,2 mil milhões de euros, até 2023, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do Fundo de Recuperação.

Segundo a presidente da Comissão, o apoio que Portugal receberá "vai proporcionar os meios para impulsionar a recuperação da economia portuguesa, assente na dupla transição ecológica e digital, e assegurando ao mesmo tempo que ninguém é deixado para trás".

Na segunda-feira, numa conferência de imprensa conjunta do primeiro-ministro e da responsável política alemã, António Costa fez rasgados elogios à presidente da Comissão Europeia.

"Ursula von der Leyen tem conduzido a União Europeia de forma exemplar num momento tão difícil no atual quadro de pandemia que tem atingido duramente a Europa. Sob o impulso da Comissão, a forma como a União Europeia tem enfrentado esta crise é um exemplo de como a união faz a força e reforça a capacidade de todos de podermos estar à altura desta crise", sustentou o primeiro-ministro.

Na mesma conferência de imprensa, que antecedeu um jantar de trabalho em São Bento, o primeiro-ministro também pediu "noção de emergência" para se feche o mais rapidamente possível o programa de recuperação europeu e disse esperar que os processos de ratificação pelos Estados-membros não comprometam os avanços já registados.

Ursula von der Leyen, por seu lado, elogiou Portugal, “não só por encontrar uma saída para a crise” do coronavírus “com trabalho duro, boas ideias e disciplina”, mas também por “saber definir um rumo para o futuro”.

A presidente da Comissão Europeia apontou como exemplos Portugal ter “mudado eficazmente o seu ‘mix’ de energia para um resultado mais sustentável” e ser, “particularmente Lisboa, uma referência no mundo digital”.

Após a sessão na Fundação Champalimaud, Ursula von der Leyen participa na reunião do Conselho de Estado a convite do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se realizará no Palácio da Cidadela, em Cascais.

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  • Cidadao
    29 set, 2020 Lisboa 09:15
    Ponham a UE a fiscalizar o dinheiro que vem para cá. De contrário, ou vai servir para sustentar os eternos elefantes brancos como Tap's e Banca, ou desaparecer em rotundas, obras de fachada orçamentadas por 100 e que derrapam para 100 000, sem contar com o encher de bolsos dos do costume

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