Presidente venezuelano destaca “secas brutais na Argentina, Uruguai, Paraguai, Panamá, chuvas tormentosas e torrenciais na Venezuela, Colômbia, Peru e um aquecimento global que já está a ter impacto”.
O anúncio teve lugar em Caracas, no fim da marcha convocada pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo) para assinalar o Dia Internacional do Trabalhador.
As exigências foram feitas, através da televisão estatal venezuelana, pelo presidente da Assembleia Nacional (onde o chavismo detém a maioria), Jorge Rodríguez, que também lidera a delegação que representa o Governo de Nicolás Maduro.
Conferência Episcopal da Venezuela reitera que "diante da realidade de um Governo ilegítimo, a Venezuela pede uma mudança de rumo, um retorno à Constituição".
Apesar de o Presidente Joe Biden não reconhecer Maduro como chefe de Estado venezuelano, a crise petrolífera causada pela guerra na Ucrânia tem levado à reaproximação de ambos os países.
O Governo de Caracas refere-se a uma lei “contrária ao direito internacional e concebida a partir de setores extremistas da política dos Estados Unidos”.
Venezuela e Irão têm vindo a estreitar laços económicos e já assinaram memorandos de entendimento na área petrolífera e no setor agrícola. Um dos objetivos passa por contornar as sanções norte-americanas.
Maduro explicou que a Venezuela prevê receber “parte do carregamento da segunda dose” da vacina russa Sputnik V, como parte de uma operação que deverá estar concluída até finais de setembro.
O líder venezuelano culpa atores económicos por influenciarem o “valor real” da moeda venezuelana, que esta sexta-feira está cotada a 4.734.678,90 por cada euro.