A Direção-Geral da Saúde responde aos dados do INE, que registaram um aumento na mortalidade indantil em 2022. Os números, garante, são dos "mais baixos desde 1960".
No mesmo mês, Portugal registou a terceira maior taxa de mortalidade excessiva (6%), face ao valor de referência, depois de Chipre e Grécia (12% ambos).
INSA regista quatro períodos do ano passado com mortes acima do esperado: dois deles são explicados pela pandemia, o terceiro por uma onda de calor e o último coincide com períodos de frio extremo e gripe, que começou mais cedo do que em anos anteriores.
No ano passado, foram registadas mais de 15 mil mortes acima do esperado. A Covid-19 apenas consegue explicar cerca de sete mil. Em todos os dias de dezembro foi registado excesso de mortalidade.
Os dados constam do novo relatório semanal "Resposta Sazonal em Saúde - Vigilância e Monitorização", publicado a partir desta sexta-feira pela DGS e que incide sobre "a evolução das infeções respiratórias agudas e os potenciais efeitos do frio na saúde da população".
Números revelados pelo Instituto Nacional de Estatística revelam que nascimentos e casamentos aumentaram em setembro deste ano, face a igual período de 2021.