Licenciado em filosofia, política e economia pela Universidade de Warwick (Reino Unido) e mestre em economia pela Universidade Nova de Lisboa, Miguel Costa Matos foi pela primeira vez eleito líder da JS em 2020, sucedendo então à deputada do PS Maria Begonha.
“Houve momentos em que nós não fomos leais aos nossos valores e em que cedemos aos dogmas do mercado”, diz Miguel Costa Matos, que defende a diferenciação entre esquerda e direita, com o PS a “protagonizar uma alternativa e recusar o bloco central”.
Oito projetos vão a debate na Assembleia da República. Em declarações à Renascença, Miguel Costa Matos, deputado e um dos autores da proposta do PS, diz esperar um “momento de convergência”. “A maior divergência é com aqueles que não concordam em ter metas vinculadas na lei”, diz.
Até agora candidato único à liderança da JS, Miguel Costa Matos quer um Estado sem “tibiezas em fazer investimento público” e não se incomoda com a etiqueta de “jovem turco”. Em entrevista à Renascença, o mais jovem deputado no Parlamento e antigo assessor de António Costa avisa que, no atual contexto, ninguém entenderia “se não houvesse um acordo para renovar a geringonça”.