As centenas de equipas de bombeiros, apoiados por reforços estrangeiros, mantêm-se, no entanto, em alerta devido ao perigo que ainda existe. Os destruíram mais de 100 mil hectares de floresta em duas semanas.
A onda de calor extrema que se está a fazer sentir este verão na Europa culminou com a temperatura mais elevada de sempre na história do continente, desde que há registo. Em Siracusa, na Sicília, as autoridades italianas registaram 48,8 graus Celsius. O valor recorde surge enquanto a Itália, além de outros países banhados pelo Mediterrâneo - especialmente a Grécia, Turquia, Tunísia e Argélia - enfrentam incêndios florestais de grandes dimensões, devido à onda de calor conhecida como "Lúcifer". A Itália já pediu ajuda a outros países europeus para combater os incêndios.
Segundo o texto provisório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, as temperaturas deverão aumentar mais depressa em torno do Mediterrâneo do que a nível mundial ao longo das próximas décadas, com impacto na agricultura, na pesca e no turismo.
Uma mulher teve um parto a bordo da pequena embarcação. O navio mais próximo é português e já foi contactado pelo colectivo HuBB - Humans Before Borders.
Desde 2014, mais de 20.000 homens, mulheres e crianças morreram ou desapareceram no mar, "confirmando o seu triste recorde como a rota migratória mais mortal do mundo".
Equipas da Organização Internacional de Migrações alertam para centros de detenção no norte da Líbia que são dirigidos por milícias e na maioria dos casos não cumprem os requisitos humanitários mínimos.