Xavier Barreto reconhece que o caso da Maternidade Alfredo da Costa, relatado pela Renascença, "não é novidade" e ocorre um pouco por todo o país. No entanto, o fenómeno é mais frequente na região de Lisboa. Nesses casos, "devem ser faturados esses cuidados de saúde, nomeadamente através das embaixadas dos países de origem".
Foram realizados 3.837 partos na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, em 2023. Apenas 57% foram de mulheres portuguesas. Dados indiciam mudanças nos fluxos de imigração para Portugal e possível “fuga” das grávidas portuguesas para o setor privado.
Fonte da MAC disse à Renascença que não há vagas disponíveis no bloco de partos. De acordo com a Direção Executiva do SNS, o INEM tem encontrado alternativas para reencaminhar as grávidas.
No sábado, a urgência de obstetrícia do Hospital de São Francisco Xavier não recebeu ambulâncias durante mais de 12 horas. No domingo, foi a vez da Maternidade Alfredo da Costa. Direção Executiva do SNS diz que resposta às necessidades foi assegurada.
Até ao final do mês de agosto estão garantidas todas as escalas, adianta responsável do serviço de ginecologia e obstetrícia. Para setembro "ainda é possível resolvermos o problema".