No que respeita às chegadas à costa da Canárias, 7.531 migrantes viajaram em 200 embarcações, o que representa um acréscimo interanual de 136% face ao mesmo período de 2020.
A Justiça francesa iniciou esta terça-feira uma investigação sobre a utilização, pelas autoridades de Marrocos, do Pegasus para vigiar telemóveis dos jornalistas do portal de informações francês Mediapart.
A meta é transportar 48 mil pessoas e 15 mil veículos por semana de barco, e um total de 650 mil pessoas e 180 mil veículos, um quinto dos números registados num ano normal.
O incidente desta segunda-feira é o primeiro que ocorre desde a crise migratória de 17 e 18 deste mês, quando mais de 9.000 pessoas conseguiram entrar no enclave sob administração espanhola.
O Presidente da Assembleia de Ceuta elogiou a gestão e intervenção do Governo espanhol, visto que a "invasão" foi travada e disse que, caso contrário, teriam entrado mais de 15.000 pessoas.
Na sexta-feira, a embaixadora marroquina em Espanha, Karima Benyaich, advertiu que se Espanha não julgar Ghali e lhe permitir sair do seu território, a "grave crise" nas relações hispano marroquinas irá agravar-se.
Estas 40 entradas somam-se aos 30 adultos marroquinos que conseguiram aceder à cidade autónoma de Melilla nas diferentes tentativas de saltar a cerca que aconteceram esta sexta-feira de manhã, elevando para 70 o número de pessoas provenientes de Marrocos que entraram de forma irregular em menos de 24 horas.