Especialistas apontam que o tempo recomendado de utilização de ecrãs nas diferentes faixas etárias, o tipo de tarefas e de matérias em causa e as características da criança devem ser considerados na articulação entre os dois formatos.
No ano passado, os manuais digitais chegaram a 24.011 alunos, a maioria do 3.º ciclo (46,8%), seguido do 2.º ciclo (28,5%), secundário (16,3%) e 3.º e 4.º anos (8,4%), segundo dados da Direção-Geral da Educação.
Situação surge após decisão de tornar obrigatório devolver livros dos 3.º e 4.º anos, depois de dois anos em que reutilização esteve suspensa devido à pandemia.
Governo vai reabrir plataforma de atribuição. Escolas terão três dias para proceder a alterações. CONFAP vai pedir à tutela respostas sobre famílias que já pagaram manuais.
De acordo com o Ministério, o calendário da chegada dos manuais digitais aos diferentes níveis de ensino varia de escola para escola, cabendo às direções escolares decidir quando deve ser feita essa substituição.
O BE questionou hoje o Ministério da Educação sobre "a confusão" nos manuais escolares gratuitos com centenas de queixas por falta de acesso aos do 4.º ano, querendo saber o que fará o Governo para resolver o problema.
A maior parte dos alunos estão de férias da escola, mas já é preciso pensar nos manuais escolares para o próximo ano letivo. Neste Explicador Renascença falamos das novidades sobre os livros gratuitos para os alunos.
A ideia foi transmitida pelo ministro da Educação, João Costa, às direções das escolas a quem cabe desbloquear os vouchers, revela à Renascença o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira.