É o retrato de uma situação caótica. Nos serviços públicos são dias a fio com dezenas de pessoas em filas, à espera da abertura e da senha para tratar de assuntos nas finanças ou na segurança social. Um cenário comum nos últimos meses.
O processo da deliberação foi aberto em 2018, após participações de trabalhadores da Loja do Cidadão de Braga reportarem que, para atribuírem uma chave móvel digital aos cidadãos, tinham de se autenticar com o seu próprio cartão de cidadão.
O anúncio é feito pela ministra da Justiça. A modalidade Casa Aberta permitiu atender perto de 50 mil pessoas e não atingiu a capacidade máxima de atendimento dos serviços.
Até dia 20 de novembro, há nove Lojas do Cidadão em regime de senha digital. “O nosso intuito é que até final der outubro esteja tudo regularizado”, diz a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública à Renascença
Reabertura das lojas do cidadão insere-se nas medidas da próxima fase de desconfinamento, que avança para a generalidade do continente, exceção feita a alguns concelhos que, pela elevada taxa de incidência, de novos casos de Covid-19 não reúnem as condições para progredir.