Terminou às 6h00 desta quinta-feira a greve dos trabalhadores da higiene urbana da Câmara de Lisboa. Pela cidade, amontoa-se lixo orgânico com sacos com vidro e papel, sobretudo junto a ilhas de contentores subterrâneos. Nos próximos dias, a situação deve regressar à normalidade.
A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) tem vindo a alertar para a necessidade de financiamento para assegurar os investimentos necessários em sistemas de deposição e novos circuitos de recolha ou ampliação dos existentes.
Os trabalhadores da higiene urbana do município estão desde quarta-feira e até 2 de janeiro em greve ao trabalho extraordinário, sendo que na quinta e na sexta-feira cumpriram uma paralisação total.
Este sábado a greve está a ser apenas ao trabalho suplementar e, com o recurso aos serviços mínimos, a autarquia está "a conseguir retirar o lixo e a limpar algumas zonas da cidade".
Os trabalhadores da higiene urbana de Lisboa cumprem segundo de dois dias de greve total. Entre greves no horário normal e no noturno, a recolha de lixo só deverá normalizar depois de dia 2 de janeiro.
Adesão foi menor no turno da tarde. Trabalhadores da higiene urbana do município de Lisboa estão desde quarta-feira e até 2 de janeiro em greve ao trabalho extraordinário, a que se junta uma greve de 24 horas durante dois dias, na quinta e sexta-feira.