O Líbano vive uma das piores crises económicas da sua história desde 1850. Atualmente, 78% da população libanesa encontra-se abaixo do limiar da pobreza.
Aumenta a tensão na fronteira. Na quarta-feira, foram disparados três ‘rockets’ do Líbano sobre Israel. ONU já se reuniu com responsáveis militares dos dois países.
Milhares de libaneses afluíram ao porto para exigir que seja feita justiça, mas outros foram ao Parlamento e envolveram-se em confrontos com as autoridades.
O Papa Francisco lembrou, esta quarta-feira, no Vaticano, o primeiro aniversário da “terrível explosão” no porto de Beirute, que provocou a morte a mais de duas centenas de pessoas e grandes prejuízos materiais, apelando à ajuda da comunidade internacional. “Apelo hoje à comunidade internacional, pedindo que ajude o Líbano a cumprir um caminho de ressurreição, com gestos concretos e não apenas com palavras", disse Francisco, no final da audiência geral desta quarta-feira.
Esta quarta-feira marca o primeiro aniversário da desastrosa explosão no porto de Beirute, no Líbano. Mais de 200 pessoas morreram, milhares ficaram feridas e cerca de 300 mil ficaram sem casa. Apesar da tragédia que traumatizou o país, até hoje, ninguém responsável foi levado à justiça e a investigação não está a progredir.
Representantes das diferentes comunidades cristãs que vivem no Líbano estiveram lado a lado em Roma para pedir a paz para o país que atravessa uma gravíssima crise económica, social e política.
Em Beirute, é grande a expetativa sobre esta cimeira. Muitos esperam que o encontro seja o primeiro passo para uma cimeira internacional sobre o Líbano com a participação da Santa Sé.
Uma ONG local está a tentar enviar leões e outros animais selvagens para fora do Líbano. Com a pior crise financeira do país em décadas, os jardins zoológicos são incapazes de pagar uma alimentação adequada aos seus animais. "É muito triste. Aqui temos dois leões adultos, e o macho tem talvez metade do peso que deveria ter”, relata Jason Mier, diretor da ONG “Animals Lebanon", que já transferiu com sucesso cerca de 15 leões e tigres para o estrangeiro. Acima de tudo, o objetivo da organização é evitar o que aconteceu em zoos em zonas de guerra como a Síria, o Iémen e o Iraque.