O Comité Olímpico Internacional expulsou dois treinadores da equipa da Bielorrússia dos Jogos de Tóquio pelo seu papel na tentativa de repatriação forçada da velocista Krystsina Tsimanouskaya. A atleta aterrou em Varsóvia na quarta-feira, depois de a Polónia lhe ter concedido asilo humanitário. A velocista pediu ajuda à polícia japonesa, no aeroporto, em Tóquio. Numa entrevista exclusiva à agência Reuters, Tsimanouskaya conta, nas suas palavras, o que lhe aconteceu. “Eles acham que temos medo de dar um passo, que temos medo de falar, medo de dizer a verdade a todo o mundo. Mas eu não tenho medo”, declarou.
Krystsina Tsimanouskaya foi acolhida na Polónia, depois de ter recusado regressar à Bielorrússia. "Estou feliz por estar em segurança", diz. Crítica aos treinadores valeu-lhe ordem para voltar a casa, onde, garante, a esperava uma punição.