josep borrell

Na mensagem de despedida do cargo assumido há cinco anos, o chefe da diplomacia europeia agradeceu "a confiança depositada" em si, bem como os esforços desenvolvidos pelos seus colaboradores e pelo Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE).

"Não há mais desculpas, não há mais exigências", insiste Borrell.

Dois cabos de telecomunicações, que ligam Alemanha à Finlândia e Suécia à Lituânia, foram cortados nos últimos dois dias. Países falam em "sabotagem" e apontam o dedo a Moscovo, chefe de diplomacia da União Europeia diz que atribuir culpas à Rússia seria como "colocar lenha na fogueira".

Josep Borrell afirmou não ter "mais palavras" para classificar a guerra em Gaza.

"A mensagem é clara: os europeus continuarão a apoiar a Ucrânia", disse Borrell, que deixa o cargo no próximo mês.

Entre os signatários portugueses sobressai o nome de Sebastião Bugalho. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também ainda não reconheceu Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela.

Entre os signatários portugueses sobressai o nome de Sebastião Bugalho. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também ainda não reconheceu Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela.

Segundo Josep Borrell, a União Europeia está a coordenar com os estados-membros uma operação para prevenir o regresso dos cerca de 45 mil cidadãos europeus que se encontram no Líbano.

Alto representante da UE para a Política Externa defende que cabe à Europa "dar esperança à paz" e que a mesma só pode acontecer através do "diálogo e do acordo".

"Sim, Israel tem o direito à defesa, mas esse direito, como todos os direitos, tem os seus limites. A pergunta que os europeus não querem fazer, ou à qual, pelo menos, não queremos responder, é se esses limites foram ultrapassados. A minha resposta é que sim", disse o chefe da diplomacia europeia.

Borrell assinalou também a divisão dos países da União Europeia na assembleia-geral das Nações Unidas, no que se refere à votação sobre o conflito em Gaza.