João Oliveira é o primeiro candidato ao Parlamento Europeu. PCP e Partido Ecologista “Os Verdes” consideram que a União Europeia tem trazido sobretudo estagnação a Portugal.
A origem, o percurso de vida, as capacidades políticas, a experiência e as qualidades humanas. Foram estes os critérios do Comité Central para a escolha de Paulo Raimundo como futuro líder do partido. João Oliveira, um dos nomes que insistentemente vinha sendo apontado para suceder a Jerónimo de Sousa, fala de uma "solução certa" e admite que camaradas seus tenham sido apanhados de surpresa. Não é o caso deste dirigente, membro da comissão política do PCP, que já tinha identificado em Raimundo os tais critérios.
Na semana após a renúncia de Jerónimo de Sousa aos cargos de secretário-geral do PCP e de deputado na Assembleia da República, João Oliveira, antigo líder parlamentar comunista, é o convidado do programa Hora da Verdade.
Em vésperas da conferência nacional deste fim-de-semana, que vai eleger o novo líder, o PCP tem como primeiro desafio a "capacidade de diálogo" e de "encontrar pontes com todos", incluindo os "muitos desiludidos do PS". João Oliveira garante em entrevista ao programa Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público que "nada disto está pensado em função dos resultados eleitorais ou do reforço" do partido, mas admite que os comunistas precisam de "criar condições para o alargamento da influência política e social do PCP, incluindo da influência eleitoral".
O até agora líder parlamenta do PCP e que substitui Jerónimo de Sousa nesta campanha, explicou que foi transmitida a informação necessária para "garantir que o desfile decorria com todas as regras cumpridas.
O dirigente comunista João Oliveira acusou hoje o PS de "um enorme cinismo e hipocrisia", por falar sobre a semana de trabalho de quatro dias em período eleitoral, e insistiu que há "arranjinhos" em curso com o PSD.