Mais de um milhão de pessoas estão sem acesso a comida, abrigo e água potável após um forte sismo ter abalado o país mais pobre das Américas. Uma tempestade tropical tem dificultado as operações de salvamento.
As inundações de 14 e 15 de julho provocaram pelo menos 186 mortos na Alemanha, 138 dos quais só na região da Renânia-Palatinado. A justiça alemã abriu uma investigação por “homicídio negligente”.
A região francófona é das mais afetadas. Na Alemanha, o custo dos estragos causados pelo mau tempo foi revisto em alta, para cerca de cinco mil milhões de euros.
Há ainda muitos desaparecidos na sequência das cheias do fim-de-semana, que provocaram milhares de deslocados e muita destruição de habitações familiares e infraestruturas.
São as maiores cheias de que o país tem memória. Presidente timorense fala em “grande calamidade” e todos os relatos que chegam à Renascença apontam no mesmo sentido. Dificuldades nas comunicações estão a dificultar o apuramento real do impacto destas “violentíssimas inundações”.
O primeiro-ministro diz-se consternado pela perda de vidas e destruição no país e ministro dos Negócios Estrangeiros já ofereceu "a solidariedade portuguesa às autoridades de Timor-Leste". O mau tempo já provocou, pelo menos, 11 mortos e milhares de desalojados.
O balanço das vítimas provocadas pelo mau tempo em Díli já aumentou. À Renascença, o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri diz que o número de desalojados ultrapassa os três mil.
Ângela Carrascalão, professora da universidade timorense, faz um relato dramático à Renascença sobre o que a população está a viver. Governo já convocou uma reunião de urgência.