Com um contrato de quase 8,5 milhões de euros, a expansão da famosa Gare volta a entrar nos carris, à boleia dos futuros comboios de alta velocidade. O projeto de 2011 tem de ser adaptado a novas exigências, como três mil passageiros em hora de ponta, novas proteções da chuva e do vento e melhor iluminação.
No programa Casa Comum, o social-democrata Pedro Duarte sublinhou que o partido concorda com a prioridade dada à ligação entre Porto e Lisboa. Pedro Marques, que foi ministro das Infraestruturas, recusa que o líder do PSD tenha razões para dizer que está “mal informado”.
A IP esclarece que a Linha da Beira Baixa está interrompida devido à "saturação dos solos e a passagem de águas no interior da plataforma de via, provocadas pela forte e continua pluviosidade, o que gerou o deslizamento das terras a partir do passeio de via adjacente à ponte do Zêzere".
As obras, que devem resolver constrangimentos existentes, devem estar concluídas até 2027. Atualmente, os investimento não estão a acompanhar a procura, mas "18,9% abaixo do previsto pela VINCI na privatização".
No último Conselho de Ministros antes da exoneração de António Costa, o Governo decidiu impedir alterações aos terrenos onde já se sabe que vai passar o comboio de alta velocidade.
O ministro das Infraestruturas diz que não há abandono de projetos, e reconhece atrasos, mas declara que execução não depende só do Governo, da Infraestruturas de Portugal ou dos empreiteiros.