A região moldova, cuja independência declarada em 1990 não é reconhecida internacionalmente, poderá estar a preparar a realização de um referendo para pedir a anexação pela Federação Russa, adianta o Instituto para o Estudo da Guerra.
Em reação à sentença do Supremo Tribunal britânico, que ditou hoje que a Escócia não pode convocar um novo referendo sem a autorização de Wesminster, Nicola Sturgeon anunciou um congresso extraordinário do SNP para delinear proposta de consulta, que "tem de ser legal".
Moscovo anunciou, entretanto, que vai reconhecer a independência das regiões separatistas no Leste da Ucrânia. Putin já comunicou a sua posição aos presidentes da França e da Alemanha.
Desejo de independência está a voltar em força à Escócia, com a aproximação do fim da transição pós-Brexit e após a muito criticada gestão da pandemia da Covid-19 por parte de Boris Johnson.
John Curtice, especialista em sondagens, atribui o aumento do apoio dos escoceses à independência à gestão da Covid-19 pelo governo britânico e à influência do primeiro-ministro Boris Johnson, no processo do Brexit. Estudo da Ipsos Mori, em meados de outubro, dá conta 58% dos inquiridos favoráveis à independência.