Os trabalhadores do JN iniciaram esta quarta-feira uma greve de 48 horas, na sequência da falta de resposta da administração ao pedido de esclarecimento sobre a intenção do Global Media Group de avançar com um despedimento coletivo de 150 trabalhadores. A redação do jornal afirma que o corte anunciado “será a morte” do diário.
As estruturas lembraram ainda que se mantém "em vigor, por tempo indeterminado, a greve a todo e qualquer tipo de trabalho prestado em dia feriado, bem como a todo o trabalho suplementar".
Greve abrange os pilotos que sejam trabalhadores da Avincis Aviation Portugal, empresa espanhola que detém o contrato de operação dos helicópteros de emergência médica.
Realização desta greve deve-se à "ausência de resposta e indisponibilidade do ministro da Saúde em iniciar um processo negocial" com os profissionais", diz Sindicato.
O Sindicato Nacional dos Enfermeiros acusou o Governo de não responder aos "graves problemas que afetam os doentes" nem "aos apelos do Presidente da República para que o ministro da Saúde reunisse com os sindicatos do setor".
Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil decidiu levantar o pré-aviso de greve como sinal de boa vontade negocial, mas apresentou um outro para o dia 25 de novembro.
Estão previstas concentrações esta terça-feira de manhã junto ao Hospital de São João, no Porto, no Hospital da Universidade de Coimbra e no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.