grávida

A Comissão para a Igualdade da CGTP disse hoje estar indignada com o projeto-piloto que obriga grávidas a triagem telefónica antes de irem à urgência e considerou que coloca "em risco a saúde materno-infantil".

O projeto-piloto poderá abranger ainda outros hospitais de diferentes regiões que manifestem interesse em participar, desde que preencham determinados requisitos.

Serviços precisam de ultimar sistemas e não avançam na próxima segunda-feira, como as restantes urgências obstétricas da Grande Lisboa e Leiria.

Segundo uma portaria publicada, esta-feira, em Diário da República, a partir de segunda-feira as grávidas da Região de Lisboa e Vale do Tejo, incluindo o Hospital Distrital de Leiria, terão de ligar para a Linha SNS Grávida antes de irem às urgências.

A linha funciona desde 1 de junho.

Há discrepância entre os números conhecidos, que totalizam 40, e os 19 apontados pela ministra em audição parlamentar.

O Ministério Público e a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde também abriram inquéritos ao caso.

Jovem de Santiago do Cacém teve que passar por Setúbal, para onde foi encaminhada por erro, e foi depois transferida para Beja. A ULS do Litoral Alentejano abriu um processo de averiguações ao erro.

IGAS e ERS vão cooperar na investigação do caso. Hospital também abre inquérito, mas a "contra-gosto".

Maternidade lisboeta atendeu cerca de 400 grávidas, o dobro do habitual, anunciou esta segunda-feira a instituição.