Estão por cumprir muitas das promessas feitas em 2017. Há primeiras habitações ainda por construir. Nuno Tavares Pereira, do Movimento Associativo de Apoio às Vítimas, sublinha na Renascença que os concelhos afetados “trazem riqueza ao país”.
Nuno Tavares Pereira, do Movimento de Apoio às Vítimas dos incêndios, faz o ponto da situação três anos depois do maior incêndio de sempre em Portugal. O fogo matou 50 pessoas, mas muitas outras morreram depois, sem ver a casa reconstruída. Os planos do papel não chegaram ao terreno e a questão levanta-se: para onde foi o dinheiro de Bruxelas?
Passados três anos sobre aquele que ficou conhecido como o maior incêndio de sempre em Portugal, a maior parte do Pinhal de Leiria perdeu-se para o fogo. Um grupo de personalidades quer explicações sobre o que foi feito até hoje.
Mandado construir por Afonso III (qui ça D. Sancho II) e alargado por D. Dinis, o emblemático Pinhal de Leiria perdeu-se para o fogo em outubro de 2017. O que resta desta mata com mais de 11 mil hectares?
Nas últimas duas décadas, 2019 foi o ano com o menor registo de incêndios por investigar, com 825 ocorrências, segundo dados do Sistema de Gestão de Incêndios Florestais (SGIF), a que a Renascença teve acesso. Especialistas dizem que a maioria das ocorrências são de pequena dimensão e que o principal problema é o incendiarismo
A família de Avelino Mateus Ferreira, que morreu a 7 de outubro de 2017 no combate a um incêndio em Oleiros, interpôs um processo contra o Estado português e contra a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Quer ser abrangida pelo “mecanismo extrajudicial” criado de propósito pelo Governo e receber os mesmos benefícios das vítimas de Pedrógão Grande e dos incêndios de 15 e 16 de outubro.
De acordo com o despacho de acusação, o incêndio na Mata Nacional de Leiria, no dia 15 de outubro de 2017, resultou de dois reacendimentos de um incêndio após uma queimada e outro de um possível fogo posto.
São feridos incuráveis daquele que foi considerado o pior incêndio de 2017. Dois anos passaram, mas a alta ainda não chegou e nada apaga a memória daquele dia. Conheça a história de quem ainda trata o corpo e a alma.