Moratórias foram elemento tampão que permitiu às famílias portuguesas manterem-se à tona num ano de forte crise. No entanto, especialistas lembram que, em resultado da crise de 2008, o pico das insolvências pessoais e de famílias só ocorreu em 2013.
O valor total em causa nem é muito alto, quando comparado com o bolo de quase de 40 mil milhões de euros das moratórias. Mas são 48 mil contratos que vão deixar algumas famílias sob grande pressão. Experiência diz que são os mais carenciados a recorrer a estes créditos.
São mais de 60 mil pessoas que o banco apoia mensalmente com cerca de 100 toneladas de alimentos. Em lista de espera estão mais de 180 instituições, que vão sendo ajudadas sempre que existem "excedentes de bens alimentares" e de forma rotativa.
Iniciativa conta com a parceria da Diocese do Porto e da Junta Regional do Corpo Nacional de Escutas. Do armazém saem diariamente 20 a 25 toneladas de produtos alimentares, desde frescos e secos, para 30 a 35 instituições do distrito.
O alerta vem da Associação de Empresários de Mediação Imobiliária e da Deco. O risco de repetição de crise na habitação é real. As moratórias que terminam na quarta-feira são só o balão de ensaio do “tsunami” que pode acontecer em setembro, quando as moratórias públicas chegarem ao fim.
Mais de um quarto dos mais de quatro mil agregados inquiridos no barómetro Deco/Proteste revelou que teve perdas de rendimento iguais ou superiores a 25% no ano passado.
Graça Franco critica os atrasos nos apoios às famílias e deixa um conselho para quem aderiu às moratórias e não vê hipótese de conseguir pagar os créditos.