Quem é quem no Governo de Jair Bolsonaro?

31 dez, 2018 - 15:00 • Joana Azevedo Viana , Rui Barros

Tem um astronauta, vários suspeitos de corrupção e o juiz mais famoso do Brasil atual (depois de anos a garantir que nunca se meteria na política). O Presidente que o Brasil elegeu em 2018 e o seu Governo tomam posse no primeiro dia de 2019.

A+ / A-

Apostou numa campanha populista ao estilo de Donald Trump. O seu futuro ministro dos Negócios Estrangeiros é, como ele, um confesso admirador do Presidente norte-americano e das suas políticas protecionistas; nenhum leva a sério o facto científico do aquecimento global, nem parece preocupado com o impacto que as alterações climáticas vão ter em todo o mundo dentro de pouco tempo.

Foi esfaqueado a um mês da primeira volta, disputada a 7 de outubro. Foi eleito a 28 desse mês após derrotar Fernando Haddad, candidato do partido dos antigos Presidentes Dilma Rousseff e Lula da Silva, à segunda.

Jair Bolsonaro chega ao poder num Brasil cansado de corrupção na política, e já a comprar guerras. Na cimeira do G20 em novembro, o então Presidente eleito anunciou aos parceiros mundiais que em 2019 pretende retirar o Brasil do Acordo do Clima de Paris, como Donald Trump fez assim que chegou à presidência dos Estados Unidos.

Em nome da União Europeia, Emmanuel Macron, o Presidente francês, respondeu com um aviso - a Bolsonaro e aos restantes Estados-membros do Mercosul.

"Recentemente houve uma grande viragem política no Brasil, uma mudança cujo impacto o Mercosul tem de ter em conta", disse Macron na Argentina, uma das nações do mercado comum da América do Sul. "Do lado francês, não concordo que se assinem acordos de trocas abrangentes com países que não respeitam o Acordo de Paris."

Aquela que pode vir a ser a primeira guerra comercial de Bolsonaro envolve um acordo que a UE e o Mercosul estão a negociar há 20 anos; neste momento, há consenso sobre quase todos os capítulos à exceção das questões agrícolas.

"Não posso pedir aos agricultores e trabalhadores franceses que alterem os seus hábitos de produção para nos encaminharmos para a transição ecológica e depois assinar acordos de trocas com países que não fazem o mesmo. Queremos acordos equilibrados", acrescentou Macron em Buenos Aires. (O movimento dos coletes amarelos tinha estalado semanas antes da cimeira por causa de um imposto para desincentivar o consumo de combustíveis fósseis altamente poluentes.)

A novela já vai longa e ainda mal começou. Bolsonaro toma posse esta terça-feira, 1 de janeiro. Chega ao Palácio do Planalto depois de ter reduzido de 29 para 22 o número de ministérios no Governo e já com uma nuvem de escândalos a pairar sobre ele - a começar pelas movimentações financeiras suspeitas do assessor de um dos filhos (um caso que o futuro ministro da secretaria do Governo, Carlos Albertos Santos Cruz, admite que pode ter impacto no Governo).

Entre as pessoas de quem se rodeou, há um punhado de generais, há vários ministros que estão (ou estiveram) sob investigação por corrupção, há um astronauta e há o juiz mais famoso do Brasil atual, depois de anos a garantir que nunca se meteria na política.

Ministro da Economia - Paulo Guedes

Formado pela Universidade de Chicago, tem poucos laços na política.

Economista liberal, é um ferrenho defensor da privatização de todas as empresas estatais. Assume a liderança de um dos “superministérios” de Bolsonaro - a partir de agora, passa a tutelar a Economia mas também os Ministérios da Fazenda, do Planeamento, e da Indústria, Comércio Externo e Serviços.

Em outubro de 2018, o Ministério Público Federal abriu uma investigação que tem Paulo Guedes como alvo por suspeitas de fraude na gestão de fundos de investimento.

↑ Voltar


Ministro da Casa Civil - Onyx Lorenzoni

Deputado federal durante seis legislaturas consecutivas, Lorenzoni aproximou-se do agora chefe de Estado nos últimos quatro anos.

Foi responsável por preparar a candidatura de Bolsonaro, organizando jantares na sua casa em Brasília para discutir estratégias presidenciais - o primeiro contou com dez comensais e que no último foram quase 100.

Filiado ao partido Democratas (DEM, centro-direita), será responsável por manter a comunicação entre o Presidente e o Congresso. Assumiu ter recebido subornos da JBS durante a campanha eleitoral de 2014, mas o inquérito acabou por ser arquivado.

↑ Voltar


Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro

Garantiu durante meses que nunca passaria para o plano político mas acabou por abandonar uma carreira de 22 anos de magistratura quando Bolsonaro o convidou a assumir a tutela da Justiça.

Estrela da mega operação Lava Jato, Sérgio Moro foi responsável por condenar centenas de políticos, empreiteiros e lobistas acusados de desvio de fundos públicos. Uma das suas decisões teve como alvo o antigo Presidente Lula da Silva, que foi preso e retirado da corrida presidencial de 2018 após condenação em segunda instância.

Desde que aceitou o convite de Bolsonaro, Moro tem-se rodeado de companheiros da Lava Jato no Ministério, sobretudo agentes da polícia federal envolvidos na investigação, que agora farão parte do seu Ministério.

↑ Voltar


Ministro do Gabinete da Segurança Institucional - Augusto Heleno

General de carreira, Augusto Heleno foi comandante de uma missão de paz no Haiti e é tido como o principal estratego de Jair Bolsonaro. Durante a campanha de 2018, foi ele o responsável por coordenar uma equipa de 50 elementos que elaborou o plano de Governo do então candidato à presidência.

Chegou a ser anunciado como ministro da Defesa, mas Bolsonaro quis que ficasse mais próximo de si e “promoveu-o” ao gabinete responsável pelos serviços de informação e gestão federal.

↑ Voltar


Ministro da Defesa - Fernando Azevedo e Silva

O general “mais político” do gabinete de Bolsonaro, Azevedo e Silva já ocupou cargos nos três poderes da federação brasileira: foi assessor legislativo do Exército, autoridade pública olímpica no Governo trabalhista de Dilma Rousseff e, até aceitar o convite de Bolsonaro, era assessor especial de Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Assim que foi nomeado pelo Presidente eleito, escolheu os três oficiais mais antigos de cada ramo das Forças Armadas - Exército, Força Aérea e Marinha - para comandarem o seu respetivo ramo.

↑ Voltar

Secretário-geral da Presidência - Gustavo Bebianno

Levou quase três anos até conquistar a confiança de Bolsonaro. Em 2014, numa das investidas, ofereceu os seus serviços ao então deputado federal; o agora Presidente do Brasil, a quem Beianno se dirige com a deferência de "capitão", rejeitou-o. A aproximação só começaria quando o advogado de carreira publicou uma mensagem no Facebook a um dos filhos de Bolsonaro.

Foi das poucas pessoas autorizadas a permanecer na unidade de serviços intensivos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o então candidato presidencial esteve internado a recuperar de uma facada durante um evento de campanha em setembro.

Sem qualquer experiência política prévia, Bebianno torna-se agora o gestor do Palácio do Planalto.

↑ Voltar


Ministro dos Negócios Estrangeiros - Ernesto Araújo

Fervoroso apoiante de Donald Trump, anti-globalização e cético das alterações climáticas como o Presidente norte-americano, o embaixador escalou até ao topo da carreira diplomática sem nunca ter ocupado um lugar de relevância fora do Brasil. Conquistou a admiração e confiança de Bolsonaro através do seu blogue, “Metapolítica 17 - Contra o Globalismo”.

Entre as suas prioridades enquanto chefe da diplomacia contam-se defender a imagem do Presidente no exterior e orientar Bolsonaro na sua demanda de mudar a embaixada brasileira em Israel de Telavive para Jerusalém.

↑ Voltar

Ministro da Saúde - Luiz Henrique Mandetta

Médico ortopedista, Mandetta cumpriu dois mandatos como deputado federal pelo DEM antes de decidir não se recandidatar por não concordar com o rumo do partido no seu estado do Mato Grosso do Sul. Apoiou Bolsonaro antes de este se lançar na campanha presidencial, apresentado-lhe projetos para o setor da saúde.

Está sob investigação por suspeitas de fraude enquanto secretário municipal da Saúde em Campo Grande.

↑ Voltar


Secretário do Governo - Carlos Alberto dos Santos Cruz

Outro general do novo Governo. Santos Cruz liderou missões de paz no Haiti e no Congo e passa agora a ser o interlocutor de Bolsonaro para os assuntos relacionados com a segurança pública. É a primeira vez que um militar é nomeado para chefiar este ministério.

Formado em engenharia civil, chegou a ser indicado para integrar o Ministério da Justiça de Sérgio Moro, antes de Bolsonaro anunciar no Twitter a sua nomeação para a secretaria do Governo no Planalto.

↑ Voltar


Ministro da Ciência e Tecnologia - Marcos Pontes

Mais um militar do novo Governo, o tenente-coronel da Força Aérea, filiado ao Partido Social Liberal, Pontes era apontado desde a pré-campanha para ministro. Atuava desde 2011 como embaixador da ONU para o Desenvolvimento Industrial. Quando foi nomeado por Bolsonaro, sugeriu que o Ensino Superior deveria passar para a sua tutela. Recuou na proposta face às reações negativas de inúmeros académicos.

Em 2006 começou a ser investigado por suspeitas de ter violado o artigo 204 do Código Militar, que proíbe militares no ativo de se envolverem em atividades comerciais. Apesar das provas contra ele, o caso foi arquivado em agosto de 2018 pela ministra Rosa Webber sob o argumento de que o crime prescreveu.

↑ Voltar


Ministra da Agricultura - Tereza Cristina

A primeira das duas únicas mulheres nomeadas para o novo Governo brasileiro, o nome da deputada federal e empresária agrónoma foi proposto a Bolsonaro por 20 elementos da Frente Parlamentar Agropecuária. Só declarou o seu apoio ao novo Presidente na reta final da campanha.

Está a ser investigada por ter concedido benefícios fiscais à JBS quando era secretária estadual em Mato Grosso do Sul. Diz que Bolsonaro lhe deu “carta branca para fazer Ministério de sonho”.

↑ Voltar


Ministro da Transparência e Fiscalização - Wagner Rosário

Nomeado por Michel Temer para tutelar a Transparência e Fiscalização, foi o primeiro funcionário de carreira a ocupar o também chamado Ministério da Controladoria-Geral da União (CGU). Um representante do Presidente já garantiu que Rosário “vai estar em sintonia com as medidas que Sérgio Moro quer implementar no combate à corrupção”.´

A sua escolha teve peso na decisão de Bolsonaro de não fundir o CGU ao Ministério da Justiça.

↑ Voltar


Ministro da Educação - Ricardo Véléz Rodriguez

Liberal crítico do Partido dos Trabalhadores, Véléz é colombiano naturalizado brasileiro. Fugiu da violência no país-natal em 1979, aos 36 anos, depois do homicídio de 18 professores. Não era o favorito para assumir a pasta da Educação, mas Bolsonaro acabou por aceitar a recomendação da bancada evangélica, que lhe valeu grandes apoios eleitorais e que rejeitou o anterior escolhido para chefiar o Ministério, Mozart Neves Ramos, atual diretor do Instituto Ayrton Senna e ex-secretário de Educação de Pernambuco que os evangélicos acusaram erroneamente de ser “de esquerda”.

Véléz é a favor do projeto Escola Sem Partido, um movimento político nascido em 2004 e repudiado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos. A sua escolha foi publicamente apoiada pelo escritor Olavo de Carvalho, tido como um dos ideólogos do “Bolsonarismo”.

↑ Voltar


Ministro dos Transpores e Infraestruturas - Tarcísio Gomes de Freitas

Responsável pelos setores de transportes aéreos, terrestres e aquáticos, é atualmente consultor legislativo da Câmara. Formou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia. Enquanto oficial do Exército, atuou como chefe da secção técnica da Companhia de Engenharia do Brasil na Missão de Paz da ONU.

Em meados de 2011, aceitou o convite da então Presidente Dilma Rousseff para chefiar o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes.

↑ Voltar


Ministro da Cidadania e Ação Social - Osmar Terra

O ex-ministro do Desenvolvimento no anterior Governo foi escolhido por Bolsonaro para liderar o Ministério da Cidadania, criado pelo Presidente eleito para agregar os ministérios da Cultura, do Desporto e aquele que Terra chefiou entre 2016 e 2018. Nesses dois anos, assinou uma série de projetos sociais, na sua maioria focados nas crianças.

É-lhe atribuída uma “limpeza” no famoso programa Bolsa Família, que garante o rendimento social de inserção às famílias mais pobres do país. Militante contra a ditadura, tornou-se ministro do Desenvolvimento Social sob fortes críticas, após ter declarado guerra ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

↑ Voltar


Ministro do Turismo - Marcelo Álvaro Antônio

Da bancada evangélica, intitula-se empresário mas não se lhe conhece carreira. Ingressou na política em 2012 e, nas eleições de outubro, foi o candidato de Minas Gerais mais votado, tendo sido reconduzido enquanto deputado federal. Já foi filiado ao Partido Republicano Progressista (PRP), ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e ao Partido da República (PR) antes de migrar para o Partido Social Liberal (PSL) de Bolsonaro em 2018.

↑ Voltar


Ministro das Minas e Energia - Bento Costa Lima Leite

Chegou a ser apontado como ministro da Defesa mas acabou por ficar com a tutela da Energia. Até agora Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Lima Leite atuou como observador militar das forças de paz da ONU em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina.

Após ter sido nomeado por Bolsonaro, sugeriu que a Eletrobras deve ser privatizada e prometeu diversificar a matriz de produção energética do país com grande aposta na energia nuclear. Para isso, terá de modificar a atual legislação que impõe vários entraves à exploração e exportação de urânio.

↑ Voltar


Ministro do Ambiente, Ricardo de Aquino Salles

Foi candidato a deputado federal pelo partido NOVO mas não chegou longe. Pouco depois de ter sido nomeado para a pasta, a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo abriu um processo contra ele, exigindo que seja dado como inelegível para cargos públicos durante oito anos por alegado abuso de poder económico e uso indevido dos meios de comunicação em período eleitoral. Com uma curta carreira na política, é suspeito de ter tentado vender um prédio público a um amigo.

↑ Voltar



Ministro do Desenvolvimento Regional - Gustavo Canuto

Sem filiação partidária, Canuto assume a pasta do Desenvolvimento Regional que passa pela fusão dos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional.

Em entrevista após a nomeação, congratulou-se por “finalmente” se unirem as duas tutelas para potenciar o emprego e a geração de riqueza a nível federal. “Afinal de contas”, disse, “não há nenhum metro quadrado deste país que não pertença a um município”. Também desmentiu ter sido o governador do Bará Hélder Bardalho, com quem trabalhou, a aconselhar o seu nome. “A indicação veio da equipa de transição, foi uma análise técnica em relação ao trabalho executado.”

↑ Voltar


Ministra das Mulheres, Família e Direitos Humanos - Damares Alves

Pastora evangélica e advogada, Damares Alves é, a par de Tereza Cristina, uma das duas mulheres no Governo de Bolsonaro.

Tem como missão coordenar o ministério criado pelo presidente eleito para criar políticas de proteção social para grupos mais vulneráveis, ao mesmo tempo que terá de responder às exigências dos eleitores de Bolsonaro, que durante campanha recusou o conceito de minoria.

A futura ministra tem um historial de declarações polémicas sobre aborto, LGBT, aquilo que chama de “ideologia de género” e do papel que a mulher deve ter na sociedade. Numa entrevista ao “Globo”, a Damares Alves defendeu a ideia de que a mulher “nasce para ser mãe” e que o papel do homem na sociedade é providenciar recursos para a sua família. “Eu gostaria de ter um mundo em que a mulher só trabalha se quiser. O meu sonho é estar numa rede, numa tarde, e o meu marido trabalhando muito, muito para me sustentar e me encher de jóias”.

Damares é já uma das ministras mais conhecidas dos brasileiros. Logo depois de ter sido escolhida para o cargo de ministra, alguns meios de comunicação social recuperaram um vídeo em que a ministra conta ter visto Jesus Cristo num pé de goiaba. Uma declaração que levou vários internautas a criar “memes” e a escrever comentários sarcásticos sobre a “visão” da futura ministra. De acordo com a mesma, a “visão” terá impedido que esta se tenha suicidado com 10 anos de idade depois de ter sofrido abusos sexuais de dois pastores da igreja que a sua família frequentava.

↑ Voltar



Governador do Banco Central - Roberto Campos Neto

Economista com experiência em várias instituições financeiras do país, trabalha atualmente na direção da filial do Banco Santander no Brasil.É formado em Economia, com uma especialização em Finanças, pela Universidade da Califórnia.

Assume a pasta do Banco Central, que no Brasil tem estatuto de ministério, num momento em que o Brasil discute a autonomia formal do Banco Central, que neste momento está sob a tutela do Ministério da Fazenda.

↑ Voltar



Advocacia Geral da União - André Luiz Almeida Mendonça

Advogado de formação, André Luiz Almeida Mendonça é atualmente consultor jurídico da Controladoria Geral da União (CGU), um órgão responsável por auxiliar a presidência em casos relativos ao património público e no combate à corrupção.

Assume agora o cargo como representante máximo da Advocacia Geral da União (AGU), a instituição que é responsável pela representação, fiscalização e controlo jurídico da República Federativa do Brasil. Substitui Grace Mendonça, a primeira mulher a assumir esta pasta no Brasil.

Apesar de Jair Bolsonaro ter anunciado a sua escolha no Twitter, como fez para todos os outros 21 ministros, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, já veio a público dizer que não é certo que a AGU mantenha o ‘status’ de ministério.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anónimo
    02 jan, 2019 17:53
    Ó Nando, se gostas do Bolsonaro tens bom remédio: EMIGRAS para o Brasil. Não queremos escumalha como tu por cá.
  • De mau a pior!
    01 jan, 2019 Setubal 12:45
    Este é um assunto interno do Brasil sem interesse para nós. E só um povo que "come" tudo o que lhes metem à frente é que não critica este jornalixo. Notícia é apenas o que é importante para nós, o resto é jornalixo! Quem não tem que fazer, que vá ajudar o próximo.
  • FERNANDO MACHADO
    31 dez, 2018 PORTO 17:07
    PELO QUE SE TEM LIDO, TRATA-SE DE UMA PESSOA SEM ESCRÚPULOS. ASSIM COMEÇA A PROPAGANDA DIFAMATÓRIA. TUDO DE MAU, DADO SER UM PRESIDENTE DE DIREITA. OXALÁ QUE ENDIREITE O BRASIL, QUE O POVO BEM MERECE. A ESQUERDA FICOU ARRUMADA.

Destaques V+