O acidente é uma memória pesada. Duas décadas depois, familiares das vítimas não escondem as marcas deixadas pela queda da ponte Hintze Ribeiro. Esperavam mais do país. Há promessas por cumprir.
Duas décadas volvidas sobre o colapso da ponte de Entre-os-Rios, Carlos Mineiro Alves lamenta que não haja muita informação publicada sobre manutenção de obras públicas, mas reconhece que, desde 4 de março de 2001, "a atenção mudou". O problema, diz, é que "o Estado deixou de ter pessoas capazes no terreno" e, "quando um Estado é fraco, expõe-se a que coisas destas aconteçam".