O politólogo, que assina "O Regresso das Ditaduras?", assume o ponto de interrogação do ensaio publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e defende que o populismo ajuda à erosão das democracias, mas ainda não coloca as instituições em crise. A fronteira entre democracia e ditadura pode ser traçada na realização de eleições livres e justas, defende Costa Pinto no "Da Capa à Contracapa" da Renascença.
O tema surge a partir do novo ensaio de António Costa Pinto sobre o reaparecimento de regimes autoritários em várias partes do globo. Esse tipo de regimes cresceu em número nas últimas décadas e hoje dominam mais de um terço do mundo. Alguns são grandes potências, como a China ou a Arábia Saudita. Dois politólogos debatem na Renascença esses novos regimes políticos, que não são todos iguais: às vezes reprimem selvaticamente, outros tentam integrar a sociedade e as elites. Os convidados são o autor do ensaio, o politólogo António Costa Pinto, investigador coordenador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e João Pereira Coutinho, professor da Universidade Católica e especialista em Ciência Política e Relações Internacionais. Para ouvir terça-feira, às 23h15, na edição da noite da Renascença, ou sempre que quiser em podcast e em rr.sapo.pt
Colaboração da fabricante alemã de automóveis com o regime durou de 1969 a 1979 e levou à prisão de "pelo menos sete funcionários", numa época em que era bem conhecido o uso de tortura pela polícia política.
Presidente brasileiro informou na segunda-feira que vai restabelecer as comemorações do golpe militar de 1964, quando as Forças Armadas depuseram o então Presidente Goulart para impor uma ditadura que perdurou até 1985.