O bispo de Setúbal, D. José Ornelas, está preocupado com a gestão das verbas do PPR: “Espero que a 'bazuca' não fique pelo caminho, nas mãos e nos bolsos de alguém”. Em entrevista à Renascença, o bispo diz ainda esperar que a pandemia “nos tenha ensinado também a viver de um modo mais simples e mais solidário” e não esconde receio face ao perigo de o confinamento ter “criado raízes”. A saúde mental é para D. José Ornelas outra preocupação no pós-pandemia.
Novo serviço “deseja ser” a expressão do “carinho que Deus tem por cada pessoa” e é um complemento telefónico ao apoio que “já é prestado, diariamente, nas paróquias”.
D. José Ornelas indica que a renúncia quaresmal dos cristãos de Setúbal destina-se a “apoiar as famílias atingidas pela crise da pandemia Covid-19” e os “refugiados da guerra, na Diocese de Pemba”, em Moçambique.
O presidente da Conferência Episcopal enaltece, no entanto, os que estão a fazer “esforços incríveis, em condições dramáticas” no combate à Covid-19 e pede que não se deixem os mais débeis para trás.
O bispo de Setúbal sustenta que "mesmo que a vida social vá sendo retomada e possamos começar a vencer esta crise, temos de vencê-la com senso, com responsabilidade para permitir que os lugares onde a gente se encontra sejam lugares verdadeiramente de fraternidade".
“Isto para ser verdade tem de ser todos os dias” foi o desafio lançado por D. Manuel Martins ao presidente da Cáritas numa noite de Natal passada com quem vivia na rua. O episódio é contado no livro “Testemunho de duas vidas compartilhadas”, que tem prefácio de Ramalho Eanes.
O inquérito concluiu que não houve “indícios suficientes da verificação de crime, nem de quem foi o seu autor”. Mãe tinha acusado o pároco de ter abusado da sua filha.