O desaparecimento ou a doença de um familiar, o cumprimento dos ideais de beleza, a pressão académica, a solidão, o bullying, o amor não correspondido e a falta de autoconfiança são algumas das dificuldades estudadas pelos investigadores.
O novo coronavírus entra-nos primeiro no corpo, e pode ter uma estadia mais ou menos gravosa. Mas para muitos doentes, até recuperados, aloja-se na mente por muito mais tempo. Nas consultas de acompanhamento de pessoas já curadas da Covid-19, começam a aparecer cada vez mais queixas de sequelas psicológicas: a par das perturbações do sono, há pessoas a enfrentar episódios de stress pós-traumático e estados de ansiedade crescente, que em alguns casos acabam em depressões.
O diretor do programa nacional para a saúde mental esteve nas Três da Manhã neste Dia Mundial do Cérebro. Miguel Xavier deixa a mensagem: no tempo que vivemos, “é perfeitamente esperável” oscilações na saúde mental.
Os cálculos são de um estudo elaborado para a Ordem dos Psicólogos Portugueses, que faz um resumo da literatura conhecida sobre este assunto, mas que também projetou o impacto na economia portuguesa do absentismo e o presentismo causados por stress e problemas de saúde psicológica.
A medida pretende contribuir para uma mudança de paradigma na área da saúde mental e facilitar o acesso a estes cuidados a todos os utentes da ilha de São Miguel.
Estudo foi apresentado hoje durante o VII Encontro “+Contigo”, programa que integra o Plano Nacional de Prevenção de Suicídios. As raparigas são as mais vulneráveis.