Valores base vão dos 30 euros de duas taças de metal prateado a 28 mil euros de um quadro atribuído a Robin Philipson. Estão ainda à venda mais de 4 milhões de ações da empresa de vinhos Bacalhôa. Montante arrecadado destina-se a abater a dívida do banco público.
Foi publicado em Diário da República o despacho que dá por concluído o processo de liquidação. Em comunicado, o Ministério da Cultura fala num novo ciclo que “coincide com o início de funções da nova presidente do CCB, Francisca Carneiro Fernandes”.
O colecionador Joe Berardo pagou 2 milhões de euros ao Estado para ficar com 214 obras que integram a sua coleção, em depósito, no Centro Cultural de Belém. O valor, avançado pelo ministro da Cultura, vai reverter para um fundo de aquisições de arte do Museu de Arte Contemporânea que é inaugurado esta sexta-feira no CCB. Berardo não será convidado para a festa.
A prorrogação - justificada pela "complexidade" da missão da comissão liquidatária - dá-lhe mais 120 dias para concluir o trabalho de liquidação da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Coleção Berardo.
As obras da Coleção Berardo - que podem ser visitadas no Centro Cultural de Belém - estão arrestadas desde julho de 2019, na sequência de um processo interposto em tribunal.