O Tribunal revogou a decisão provisória que tinha sido adotada no passado dia 2 de junho, que concedia temporariamente aos três eurodeputados a imunidade parlamentar.
Os prisioneiros deverão sair da prisão a partir das 12h00 e está previsto que sejam recebidos por membros do governo independentista catalão, assim como por deputados.
A medida vai ser validada no conselho de ministros de amanhã e tem como objetivo “abrir caminho à reconciliação”, anunciou o primeiro-ministro, Pedro Sánchez.
Parlamento regional toma posse esta sexta-feira. Manuel Canaveira, investigador em Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, antecipa um regresso em força da luta independentista. E alerta que a questão não é pacífica ou conveniente nem Espanha nem no resto da Europa.
Levantamento da imunidade irá permitir um novo exame, pela justiça belga e escocesa dos pedidos de extradição emitidos pela Espanha contra o Puigdemont e Comin, que vivem na Bélgica desde 2017, e Clara Ponsati, que vive na Escócia.
Pablo Hasél está preso desde 16 de fevereiro e é acusado de terrorismo e de injúrias à família real espanhola. Detenção originou vaga de protestos por toda a Espanha.
Em Barcelona, a polícia dá conta de uma marcha que reuniu cerca de 700 pessoas. Manifestações, igualmente pouco expressivas, também saíram às ruas em Girona e Tarragona.