Trabalhadores da empresa de confeções de Alcains manifestaram a intenção de continuar a trabalhar a partir do dia 18, mas deixaram claro que, para isso, precisam de condições, nomeadamente, matéria-prima para as encomendas que ficaram na linha.
Reunidos em plenário, os trabalhadores da Dielmar decidiram que, caso não haja matéria-prima para trabalhar quando as férias terminarem, aceitam prolongar o período de descanso até ao final de agosto, abdicando das férias de Natal.
Empresa têxtil entrou em processo de insolvência. Os cerca de 300 trabalhadores admitem ponderar a possibilidade de suspensão dos contratos. Sindicato afirma que existência de interessados na empresa é “luz ao fundo do túnel”.
Já há interessados em adquirir a Dielmar, empresa de confeção, sediada em Alcains, que ainda há dez dias entrou em insolvência. Sinais de que algo estava mal no reino de Alcains eram muitos, mas ninguém esperava a notícia tão cedo. Durante a pandemia, com as linhas de produção vazias, a empresa deixou expirar o seguro de saúde dos trabalhadores e o serviço de medicina no trabalho. Esta segunda-feira à tarde, em frente à Câmara de Castelo Branco, os 300 funcionários no limbo do desemprego vão manifestar-se.
Na última semana, houve dois contactos de potenciais interessados. A Renascença apurou que, em 2017, também houve duas empresas interessadas em adquirir a Dielmar. Na época, a administração não quis ouvir as propostas.
A última presença do lobo ibérico no distrito de Castelo Branco remonta a outubro de 2004, quando foi encontrado um jovem macho, morto por envenenamento, no concelho de Idanha-a-Nova.
A pandemia e as suas lições - a visão da Igreja portuguesa
D. Antonino Dias diz à Renascença que “os incentivos à fixação” de pessoas no Alentejo são insuficientes. Queixa-se de que "os apoios de mais alto não chegam", mas faz questão de salvaguardar a ação dos autarcas, que "batem o pé e chamam a atenção para a necessidade de investimentos”. Em 13 anos na diocese, o bispo diz que "ordenou três sacerdotes" e que já foi “ao funeral de mais de 40”.
Castelo Branco é uma das seis regiões distinguidas com o prémio do Comité Europeu das Regiões, anunciado esta manhã em Bruxelas. O júri considerou que a região tem um potencial significativo para uma recuperação sustentável no período pós-Covid-19. Presidente da autarquia, José Augusto Alves considera que é o resultado do dinamismo empreendedor implementado nos últimos anos, nomeadamente na área tecnológica. O prémio chega na altura em que a cidade comemora 250 anos.
Paulo Serra e Luís Baião fundiram dois universos que não se costumam cruzar: os alunos de um curso de informática de uma prisão e uma turma de jovens com necessidades educativas. Os reclusos de Castelo Branco desenvolveram consolas que agora são utilizadas pelos “meninos” de Gaia. Há três meses, os dois professores, que estiveram nomeados para o prémio Global Teacher Prize Portugal 2020, lançaram o projeto +Power.