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As Canárias fecharam a última semana de 2024 com a chegada de 1.933 migrantes, incluindo um morto, que chegaram às ilhas a bordo de 34 barcos, segundo dados fornecidos pelas equipas de resgate e emergência.

Informação foi avançada à Renascença por fonte da proteção civil local.

Sete embarcações precárias foram resgatadas, rebocadas e escoltadas.

A embarcação, localizada a 3,7 quilómetros da costa das Canárias, estava a enfrentar fortes ondas e ventos intensos.

Segundo a Polícia Nacional espanhola, também participaram na ação as autoridades dos Estados Unidos e a Polícia Federal do Brasil.

Pelo menos 610 barcos ilegais conseguiram chegar às sete ilhas do arquipélago desde janeiro, contra 530 em 2023.

O comentador da Renascença entende que este é “um problema difícil de resolver” e que “é quase impossível ter uma solução 100% limpa e boa”.

Chegam impregnados de combustível, desidratados, em hipotermia. De janeiro a outubro, alcançaram as ilhas Canárias mais de 32.800 migrantes. Quase 40% entraram pela pequena ilha de El Hierro, onde começam a escassear lugares para enterrar os mortos. As autoridades locais exigem mais solidariedade do governo espanhol e da União Europeia, sobretudo no acolhimento dos menores não acompanhados.

No conjunto de Espanha, os migrantes que entraram no país de forma irregular entre janeiro e setembro aumentaram quase 60% em relação ao mesmo período de 2023.

O barco afundou-se na sexta-feira à noite perto de El Hierro, uma das ilhas do arquipélago espanhol das Canárias.