Ricardo Leão considera que o problema da falta de casas tem de ser tratado "de raiz" e que está disponível para se reunir com o Governo e encontrar soluções.
Na análise ao adiamento dos despejos em Loures, o comentador Henrique Raposo alerta que, “se não resolvermos as coisas que estão a montante, que é a burocracia”, o problema dos bairros clandestinos “vai-se agravar”.
As famílias que vão ser despejadas de habitações precárias e ilegais no concelho de Loures foram na quinta-feira à reunião da Assembleia Municipal. Pediram ao executivo uma alternativa habitacional e manifestaram disponibilidade para pagar uma renda mensal.
A vice-presidente da Câmara de Loures, Sónia Paixão (PS), assegurou hoje que a autarquia está a acompanhar 99 pessoas que vão ser desalojas das habitações precárias em que residem e que terão respostas sociais.
Em Loures, ainda não avançou o prometido despejo e demolição por parte da Câmara Municipal de habitações precárias junto à fábrica da Sidul, em Santa Iria da Azóia, onde vivem cerca de 70 pessoas, entre as quais 21 crianças.
Ao defender despejos “sem dó nem piedade”, Ricardo Leão gerou uma polémica vazia. Lei portuguesa é restritiva e não contempla a possibilidade de despejar inquilinos e familiares, devido à prática de qualquer crime, dizem especialistas ouvidos pela Renascença. Em 2023, o Balcão do Arrendatário e do Senhorio, recebeu 2672 pedidos de “procedimento especial de despejo”.
A recomendação dos comunistas foi rejeitada com os votos contra do PS, PSD, Chega e Iniciativa Liberal, a abstenção do PAN e favoráveis da CDU e do BE.
André Ventura acusa a ministra da Saúde de negligência no caso do INEM. Presidente do Chega considera que quando há mortes, os políticos devem assumir as "responsabilidades" e diz que Luís Montenegro tem de "pensar bem" sobre se as ministras da Saúde e da Administração Interna não são "dois ativos tóxicos que têm de ser substituídos".
Deputada do PS afasta-se das declarações do presidente da Câmara de Loures ao mesmo tempo que o social democrata Duarte Pacheco afirma estar solidário com o autarca e defende a revisão dos regulamentos para que passem a haver consequências para os que danificam património público.