Para Laurentino Gomes a vitória de Jair Bolsonaro “mostra quanto existe uma maioria racista silenciosa e cúmplice, que usa o argumento da miscigenação racial da democracia racial para fugir das responsabilidades em relação à escravidão”.
Autoridades limitaram-se a anunciar "a Operação Spoofing", termo que se refere a um tipo de falsificação tecnológica, "com o objetivo de desarticular [uma] organização criminosa que praticava crimes cibernéticos".
Centenas de milhares de brasileiros manifestaram-se, em mais de 200 cidades, contra o congelamento de 30% do financiamento às universidades. O novo ministro da Educação de Bolsonaro, que tomou posse há um mês, diz que as "universidades que, em vez de procurarem melhorar o desempenho académico, estiverem a fazer balbúrdia, terão verbas reduzidas”. Já o Presidente referiu-se aos manifestantes como “idiotas úteis” e “imbecis”.
Tem um astronauta, vários suspeitos de corrupção e o juiz mais famoso do Brasil atual (depois de anos a garantir que nunca se meteria na política). O Presidente que o Brasil elegeu em 2018 e o seu Governo tomam posse no primeiro dia de 2019.
O ataque ao candidato presidencial está a ser visto como um episódio que poderá dar mais força política ao líder de extrema-direita. Jair Bolsonaro é deputado do Partido Progressista e capitão do exército aposentado. Esteve quase 30 anos no Congresso do Brasil, mas assume-se como anti-político.
Senadora Gleisei Hoffmann, do Partidos dos Trabalhadores, quer alterar o nome para Gleisei “Lula” Hoffmann. Já o deputado Sóstenes Calvacante, dos Democratas, quer passar a ser chamado de Sóstenes “Moro” Cavalcante.
Os advogados de Lula estarão a negociar com as autoridades uma proposta para Lula se entregar depois de uma missa em memória da mulher que faria 68 anos este sábado. O ex-Presidente do Brasil não se entregou na noite se sexta-feira, tal como estava decretado pelo Juiz Sérgio Moro, e de passou a noite no Sindicado dos Metalúrgicos, em São Paulo.
Presidente brasileiro argumenta que não existem provas do seu envolvimento em actos de corrupção, tudo não passa de “ficção” e fala num “precedente grave”.