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Francisco Barão

"Jovane merece oportunidade, mas não tem feito grande coisa ultimamente"

19 ago, 2022 - 12:46 • Luís Aresta

Francisco Barão, ex-treinador de Jovane, lamenta o seu baixo rendimento e legitima as dúvidas de Rúben Amorim em apostar no avançado.

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Jovane Cabral tarda em afirmar-se e tem de aproveitar a oportunidade para provar a Rúben Amorim que vale muito mais do que aquilo que tem mostrado nos últimos tempos. É o treinador Francisco Barão, que trabalhou com Jovane na formação e na equipa B do Sporting, que adverte para o momento crucial do avançado de 24 anos, de novo a treinar com a equipa principal.

“Começa a ter alguma dificuldade em se afirmar e tinha essa obrigação. O Jovane é um jovem que conheço muito bem, trabalhou comigo na academia muito tempo, tem características muito boas de explosão, de mudança de velocidade, de um jogador que ataca muito a profundidade. Pensei que ele fosse evoluir muito mais do que tem demonstrado nos últimos tempos”, admite Francisco Barão.

Jovane está em fim de contrato com o Sporting e, até há poucos dias, era sua intenção sair em definitivo do clube. Rúben Amorim, há poucos dias, deixara claro que não foi o treinador que afastou o avançado dos treinos do plantel principal, mas sim a decisão do jogador de rumar a outro clube. Algo mudou em Alcochete para que Jovane esteja de novo treinar às ordens de Rúben Amorim e tenha à sua mercê uma derradeira oportunidade para ser opção válida para o treinador.

Na opinião do treinador Francisco Barão – atualmente no SC Sanjoanense, de São João da Talha –, Jovane Cabral pode beneficiar com a recente saída de Bruno Tabata para o Palmeiras, na medida em que “é um jogador que joga muito bem nas várias posições da linha da frente, pode jogar à esquerda, à direita ou como ponta de lança, num esquema em que os três homens da frente jogam soltos. Penso que mereceria outra oportunidade. Continua a ser jogador do Sporting, onde foi criado, mas a verdade é que, nos últimos tempos, o Jovane não tem feito grande coisa para que se acredite que está melhor. Gostaria de o ver integrado; é um dos meus meninos, mas a verdade é que o treinador começa a ter algumas dúvidas na sua afirmação”, constata.

Outro desafio para Rúben Amorim

Nesta entrevista a Bola Branca, Francisco Barão assinala o grande desafio que Rúben Amorim enfrenta no momento em que acaba de perder Matheus Nunes para o Wolverhampton. “Matheus começava a ser o grande homem do Sporting, pelas suas responsabilidades muito grandes nas coberturas defensivas e, em termos ofensivos, na condução de bola, em provocar roturas na defesa adversária”.

O que vai na cabeça do jovem técnico leonino só ele sabe, mas Francisco Barão faz notar que Amorim “pode ter Ugarte mais fixo e Morita a provocar o tal jogo de rutura e transporte de bola que o Matheus fazia. O Rúben Amorim vai ter aqui o grande desafio de arranjar um jogador um bocadinho com as caraterísticas que o Matheus tinha e não vai ser fácil”, sublinha.

Antevisão do clássico

Num olhar sobre o FC Porto, que o Sporting defronta este sábado para o campeonato, Franscisco Barão admite que Sérgio Conceição recupere o modelo de jogo em que baseou o sucesso da época passada, agora que deu minutos de competição a Otávio e volta a contar com o luso-brasileiro na sua plenitude.

“Nos primeiros jogos não contava com Otávio e a influência dele é muito grande, daí ter optado por dois médios e um número 10 a jogar nas costas dos avançados, com estes a jogar muito por fora”.

Quanto ao Sporting, na opinião de Francisco Barão, a ausência de Paulinho (já tinha falhado o Rio Ave), aumenta a probabilidade de provocar desequilíbrios junto à baliza de Diogo Costa.

“Quando joga Paulinho é mais um avançado-centro que baixa para a ligação com o ataque; quando joga com três homens soltos na frente, na minha opinião, provoca mais dificuldades ao adversário”, assinala.

Francisco Barão, antigo jogador e que, enquanto treinador, integrou a pirâmide técnica do Sporting entre 2013 e 2019, exige o máximo do clássico.

“Tanto o Sporting como o Porto têm a obrigação de fazer um grande jogo. São duas equipas que fizeram algumas alterações nas suas estruturas, mas que acima de tudo mantiveram os treinadores; por aí, acredita-se que, mesmo com algumas mudanças táticas apresentem o mesmo futebol com a obrigação de dar um grande espetáculo”, remata.

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