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Liga de Clubes

Pandemia no futebol. "Receitas televisivas foram balão de oxigénio que suportou a indústria"

23 abr, 2021 - 14:33 • Carlos Dias com Redação

Miguel Farinha é o autor do Anuário do Futebol Profissional Português, publicado pela Liga de Clubes, e acredita que o impacto da pandemia será mais notório ainda na próxima época.

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As receitas televisivas foram essenciais para a sobrevivência dos clubes portugueses durante a pandemia. A conlusão é de Miguel Farinha, autor de um estudo que é divulgado numa parceira Liga Portugal e EY, no Anuário do Futebol Profissional Português.

Em entrevista a Bola Branca, Miguel Farinha destaca a forma como os direitos televisivos suportaram a atividade da maioria dos clubes em Portugal, que se viram sem receitas de bilheteira e redução drástica na venda de merchandising.

"Se virmos que as receitas televisivas representam a cima de 40% das receitas dos clubes mais pequenos, vemos que foi um balão de oxigénio que conseguiu suportar a indústria. Os clubes sem competições europeias e sem receitas significativas transferências de atletas, ficam com receitas de patrocínios, bilheteira, areas corporate, que levaram uma quebra acentuada com a pandemia. Não se vendem bilhetes, vendem-se menos camisolas. As receitas foram um chapéu que ajudou nesta fase", começa por dizer.

Apesar da pandemia, o estudo concluiu que o futebol profissional português cresceu 20,7% em postos de trabalho, 2621 postos de trabalho diretos para 3163. Miguel Farinha espera impacto maior no anuário da presente temporada, que será divulgado em 2022.

"Os impactos foram inferiores aos inicialmente estimados pela Liga, mas teve um impacto significativo na mesma. Acho que o anuário do próximo ano vai demonstrar ainda mais isso, porque será uma época inteiro sem adeptos nos estádios. Mas revelou a capacidade de resiliência das SAD para responder a estes desafios. Há um número importantíssimo, que são os postos de trabalhos criados, que aumentaram em 20%", atira.

Já quanto à internacionalização da Liga Portugal, foram dados passo importantes par realizar encaixes financeiros significativos nas próximas temporadas.

"A internacionalização é um dos vetores estratégicos deste mandato da Liga, que vai até 2023. Foi feito muito trabalho preparatório. Fez-se trabalho de casa para vermos impacto nas receitas. A centralização dos direitos tem um impacto muito grande, mas a Liga está a trabalhar já para vender os direitos como um todo para o estrangeiro ainda antes", atira.

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