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Benfica. Rui Costa vai receber John Textor para "ouvir as suas intenções"

18 out, 2021 - 15:50 • Redação

Direção do Benfica tinha-se oposto formalmente ao negócio do empresário norte-americano com José António dos Santos, cuja data limite foi entretanto adiada para 31 de dezembro.

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A Direção do Benfica anunciou, esta segunda-feira, em comunicado oficial, que "deliberou" receber o empresário norte-americano John Textor, que tem um acordo para compra de 25% do capital social da SAD.

"Após explícita solicitação pública, e indo ao encontro do que foi anunciado antes do período eleitoral, a Direção do Sport Lisboa e Benfica deliberou receber o Sr. John Textor no Estádio da Luz, esta quinta-feira, com o intuito de ouvir as suas intenções relativamente ao Clube", lê-se.

John Textor e o empresário José António dos Santos, conhecido como "Rei dos Frangos", anunciaram, no dia 14 de julho, terem chegado a acordo para a transferência de 25% das ações da Benfica SAD, um negócio que custará ao norte-americano cerca de 50 milhões de euros. O prazo para Textor concretizar a compra terminava em novembro.

Polos opostos pré-eleições


A 16 de julho, a Direção do clube anunciou que, na condição de detentor de ações de Categoria A no capital da SAD, opunha-se ao negócio.

A compra de 25% do capital da SAD por parte de John Textor depende de aprovação prévia em assembleia geral (AG) com voto favorável do clube. Assim, a Direção do Benfica declarou "considerar inoportuna" esta operação, pelo que à mesma se oporia, "no exercício dos seus direitos e deveres", caso viesse a ser sujeita a deliberação em AG da SAD.

"Neste contexto, a Direção do Sport Lisboa e Benfica esclarece ainda que considera inoportuno receber, de maneira formal ou informal, o Sr. John Textor nesta altura", podia ler-se no referido comunicado.

Nesse sentido, John Textor anunciou que tinha suspendido a compra até depois das eleições. Notícia confirmada pela SAD do Benfica, que revelou que o prazo do acordo fora estendido até 31 de dezembro.

José António dos Santos é um de quatro arguidos da operação "cartão vermelho", que investiga suspeitas de vários esquemas de fraude que causaram prejuízos à SAD do Benfica, ao Novo Banco e ao Estado português, através de impostos não cobrados e injeções de capitais públicos no Novo Banco e de financiamento ao Fundo de Resolução. Financiamentos suscetíveis de configurar "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento".

Também são arguidos Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, Tiago Vieira, o filho, e o agente de futebol Bruno Macedo. A investigação envolve financiamentos e negócios que superam os 100 milhões de euros.

Pelouros atribuídos aos "vices"


No mesmo comunicado, a Direção do Benfica informa que reuniu formalmente, pela primeira vez desde as eleições do dia 9 de outubro, para definir a atribuição de pelouros a cada vice-presidente.

Luís Mendes assumirá o pelouro Financeiro e Relações com o Mercado, Jaime Antunes será responsável pelas áreas do Património e Revisão Estatutária, Fernando Tavares manterá o pelouro das Modalidades, Manuel Brito supervisionará a Expansão Internacional, Sílvio Cervan continua responsável pela área jurídica e Domingos Almeida Lima pelas Casas do Benfica e Fundação Benfica, Rui do Passo assume a Inovação e Tecnologia e José Gandarez a área Comercial e Relações Institucionais.

Rui Costa foi reconduzido como presidente do Benfica com 84,48% dos votos. Bateu Francisco Benítez, que recebeu 12,24% dos votos.

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