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Covid-19. Futebol tenta evitar perda de uma geração

26 jan, 2021 - 15:45 • Luís Aresta

O número de atletas inscritos no futebol de formação está reduzido a menos de um quarto. Treinos e competições suspensos, clubes em agonia. O diretor técnico da FPF, José Couceiro, confessa preocupação. Salvação da época pode passar por taças nacionais sem subidas nem descidas. Impacto desportivo e na saúde pública é alarmante.

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A ausência de treinos e competições nos escalões de formação do futebol português, devido à pandemia de Covid-19, já está a ter “custos elevados” e terá “consequências óbvias” nas seleções nacionais mais jovens.

Numa entrevista a Bola Branca, o vice-presidente e diretor técnico da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Couceiro, não esconde apreensão, embora as seleções nacionais não sejam a única, nem sequer sua maior fonte de preocupação.

“A minha primeira preocupação são os clubes e a possibilidade de os jovens poderem competir a nível distrital e nacional; só depois vem a componente internacional. Não pensando de uma forma egoísta nas seleções nacionais - porque elas só se conseguem formar se o trabalho de base nos clubes e associações distritais existir – é óbvio que isto tem consequências”, admite José Couceiro.

O vice-presidente e diretor técnico nacional tem falado com vários colegas de profissão, sem olhar à dimensão dos clubes onde trabalham e partilha as preocupações que lhe têm chegado de todo o país, face à ausência de competição nos escalões mais jovens.

É bom lembrar que a maioria dos jovens praticantes de futebol e futsal não compete desde março de 2020 e, por este andar, podem perfazer um ano de total ausência competitiva.

“Obviamente que estão preocupados, não por eles, mas por estes jovens. Eles nunca mais vão ter 12 ou 13 anos; e os que têm 18 ou 19, para o serão seniores sem acabar dois campeonatos. Temos que arranjar soluções porque, se não tivermos capacidade de retenção, isso significa o abandono aos 18 ou 19 anos; e o abandonarem não é bom para ninguém, nem sequer para a saúde pública” adverte, notoriamente preocupado com o momento atual e com os reflexos da situação, no futuro.

Ao mesmo tempo que defende a necessidade de melhorar os apoios aos clubes espalhados por todo país – evitando, por exemplo que, como aconteceu nesta fase, milhares de jovens não pudessem sequer tomar um duche no fim do treino –, José Couceiro explica por que há que dar atenção a todos e não colocar o foco unicamente nos grandes clubes.

“Nós não sabemos onde está o talento, ele vem de qualquer zona do país. Os maiores clubes têm essa capacidade de recrutamento e angariação, mas o talento está ao longo do país”, sublinha.

Esta época haverá taças nacionais sem subidas nem descidas de divisão. Próxima temporada é uma incógnita

Nesta entrevista à Renascença, o diretor técnico nacional da FPF revela a esperança de que ainda seja possível colocar os jovens futebolistas em competição, esta temporada, com uma certeza: nos escalões formativos, não haverá descidas nem subidas de divisão

“O mais importante não é encontrar campeões, nem equipas para subir ou descer de divisão. O mais importante é criar espaços competitivos para que estes jovens possam ainda ter competição durante esta época desportiva. Nem que numa ‘taça nacional’, que possa proporcionar esse espaço competitivo tão importante para os jovens praticantes”.

A FPF admite alterações nos quadros competitivos e equaciona replicar a Liga Revelação (campeonato sub-23) noutros escalões, mas exclui, à partida, um alargamento substancial das idades dos diferentes escalões.

“Se alargarmos muito a idade dos escalões, o que acontece é que os mais novos também não vão ter prática desportiva. Não é isso que pretendemos, mas sim, criar competição acima do escalão, como é o exemplo da ‘Liga Revelação’”, explica.

Prioridade das prioridades é combater a pandemia

Para os tempos mais próximos, a prioridade da FPF é o envolvimento no combate à pandemia de Covid-19. O organismo que tutela o futebol nacional mantém contatos regulares com o Governo e com a Direção Geral da Saúde (DGS), na expetativa de uma retoma do futebol de formação.

A data do arranque oficial da época determinará o tipo de quadros competitivos e a extensão da temporada.

“Teremos de nos adaptar ao período temporal que tivermos. Não sabemos quanto tempo temos e há que ter muito cuidado. Sempre disse que não é de um dia para o outro que começa a competição. Os próprios jovens têm que ser preparados para a retoma competitiva. É importante que ainda possamos fazer algo está época” declara, salvaguardando, porém, que “muito mais importante, é vencermos a pandemia".

É uma preocupação que tem que se sobrepor a tudo o resto e a FPF, sem nunca desistir, sem nunca abandonar, tem a sua lista de prioridades muita clara desde março do ano passado”, conclui.

Número de atletas inscritos na FPF caiu a pique

O impacto da ausência de competições (e treinos também, nesta fase), nos escalões de formação do futebol português está a ter custos elevados para as seleções nacionais mais jovens, mas sente-se em todo o país.

Os números fornecidos à Renascença pela FPF não deixam dúvidas quanto ao forte impacto que a ausência competitiva provocada pela pandemia de Covid-19 está a ter entre os jovens praticantes de futebol e futsal.

No futebol, o número de atletas federados esta temporada representa menos de 25% da época da época passada. Em 2019/2020 estavam inscritos nos escalões de formação de futebol 159.318 atletas; esta temporada são 39.471 os inscritos.

A queda abrupta de inscritos no futebol encontra paralelo no futsal, modalidade que vinha crescendo de forma exponencial nos últimos anos. Nesta modalidade, o número de jovens jogadores inscritos na FPF caiu de 26.483 para 5.549.

Devido à pandemia, a FPF suspendeu um total de 16 competições de nível nacional - nove no futebol e sete no futsal.

A ausência competitiva a nível nacional atinge os escalões dos sub-15 aos sub-19 e, quando quantificada, não deixa de ser surpreendente, se atentarmos no número de jogos que a FPF tinha previsto realizar na última época.

Só no futebol masculino a previsão era de 2.852 jogos no total dos escalões de formação. No futebol feminino teriam sido realizados 846. A primeira paragem competitiva, no ano passado, teve ainda impacto em vários torneios interassociações de futebol jovem (masculino e feminino) e na UEFA Regions Cup que tinha previsto realizar 32 jogos.

No futsal, a previsão em 2019/20 era de 937 jogos no setor masculino de formação (sub-15 a sub-19) e de 98 jogos no setor feminino (escalão de sub-19); muitos ficaram por realizar, devido ao primeiro confinamento geral, que obrigou ao fim antecipado das diferentes competições.

Quando se pensava que o pior estaria para trás, eis que nova e fulminante vaga de Covid-19 se instala no país. O resultado no plano formativo está aí: suspensão geral dos treinos – jogos já não havia – com milhares de atletas e treinadores em casa impedidos de fazer aquilo de que mais gostam: treinar e competir.

À paragem forçada acresce a ansiedade de pais, atletas e treinadores face à indefinição quanto à data da retoma. Quanto aos clubes, resta-lhes conviver com a situação, com diferentes níveis de impacto, consoante a dimensão.

Silêncio entre os grandes

A pirâmide formativa do futebol português está a sofrer um forte abanão, desde os alicerces que são os pequenos clubes, até ao topo que são as seleções, passando pelo trabalho relevante levado a cabo pelos maiores emblemas do futebol nacional.

Com a Covid-19 instalada no Benfica e também no FC Porto - apesar de com menor impacto entre os atletas profissionais - a Renascença tentou "virar a agulha" e perceber junto de Sporting Clube de Portugal e Sporting Clube de Braga como estão a lidar com a ausência de treinos e competições nos escalões mais jovens.

Ambos os clubes declinaram prestar qualquer declaração nesta fase e com o mesmo argumento: a "sensibilidade" do momento aconselha prudência e pouca exposição mediática. Mais para a frente poderá haver declarações, se as coisas acalmarem.

No Lusitano de Évora, a prenda de Natal foi o confinamento

"Voltamos a encontrar-nos no dia 11 de janeiro". Antes do Natal foi esta a mensagem passada pelos treinadores aos atletas dos escalões de formação inscritos no Lusitano Ginásio Clube, de Évora.

A verdade é que depois dessa data ninguém, na formação, voltou a treinar. Ainda antes de ouvir António Costa decretar o regresso dos portugueses a casa para cumprirem o segundo confinamento geral em menos de um ano, o Lusitano optou por manter a miudagem em casa.

“Tínhamos dado uns 10 a 15 de dias de folga após o Natal para acautelar possíveis contactos, mas logo na primeira semana de janeiro percebemos que não poderíamos reiniciar, porque a situação estava a piorar exponencialmente em número de casos nas escolas e por todo o distrito de Évora”, explica à Renascença José Rui Silva, diretor do departamento de formação do emblema alentejano.

O Lusitano de Évora recebe dos pais uma mensalidade a rondar os 25 euros, por cada atleta em formação. Na época passada o clube tinha inscrito na Associação de Futebol de Évora para cima de 300 jovens atletas; esta temporada o número tinha caído para 150. Para além do impacto desportivo, José Rui Silva lamenta o rombo que este novo confinamento provoca nos cofres do clube.

“Para além da ausência de atletas, temos que conviver com o problema dos patrocinadores. Não havendo treinos nem jogos não há visibilidade para os patrocinadores, que também estão a passar por dificuldades”.

O dirigente do Lusitano estima em 70% a quebra nas receitas provenientes da formação. Deveriam ter entrado nos cofres do clube cerca de 40 mil euros e entraram cerca de 12 mil.

Perspetivas pessimistas. Pais reagem de diferentes formas

Nas declarações que prestou a Bola Branca, José Rui Silva dá conta da forma pouco homogénea como os pais têm reagido a este novo confinamento no futebol de formação.

“Temos encarregados de educação que entendem que devíamos continuar porque o desporto é essencial nestas idades para a formação pessoal e social. Mas também alguns muito preocupados com a situação pandémica e que têm muito receio; não quer dizer que seja pelo que os filhos fazem no clube, mas receiam que o aumento dos contactos aumente a possibilidade de contraírem a doença”, explica.

Para o Lusitano de Évora - e muitos outros clubes que têm feito do futebol de formação uma aposta desportiva e financeira - o futuro imediato é, no mínimo, preocupante. José Rui Silva não vê o novo coronavírus baixar a guarda, tal como não vê um cenário que permita o regresso do futebol de formação às tão necessárias competições.

“Cada vez a perspetiva é menor. O tempo vai passando. Temos um confinamento geral até ao fim de janeiro, ou mais, e não vemos qualquer perspetiva de as competições se iniciarem”, lamenta, a concluir, o dirigente do Lusitano Ginásio Clube.

Taça sub-21 perdeu-se pelo caminho em Viseu

Não terá sido caso único no país. A Associação de Futebol de Viseu, presidida por José Carlos Lopes – a primeira a retomar as competições distritais após o primeiro confinamento geral do país –, tentou, já esta época, minimizar os efeitos da ausência de competição nos escalões mais jovens.

“Criámos uma taça de sub-21 para o futebol e outra para o futsal, que iria abranger os jovens jogadores seniores de 1º e 2º ano, com mais dificuldade de integração nas equipas; com esta Taça íamos também colocar a treinar livremente e em competição todo o escalão júnior” explica à Renascença o presidente da AF de Viseu.

No distrito, o número de atletas inscritos no escalão sénior até aumentou da última época para a atual, em claro contraste com que se passou nos escalões de formação, que no caso de Viseu começam abaixo dos 10 anos de idade.

“Temos competição a partir do escalão sub-10. No ano passado, por esta altura, tínhamos 5.610 inscrições nas camadas jovens de formação; neste momento são 1.294”.

Os números revelados por José Carlos Lopes traduzem, no terreno, as quebras registadas a nível nacional pela FPF e espelham uma realidade anterior a este segundo confinamento geral, há poucos dias decretado pelo Governo.

O presidente da AF Viseu explica que, “mesmo sem o confinamento, sem competitividade na formação, a maior parte das equipas não se inscreveram na associação e muitas delas não estavam a treinar. Estamos a falar de menos quatro mil inscrições, ou seja, a maior parte dos jovens não estava a treinar”.

O cenário é tudo menos otimista, mas José Carlos Lopes mantém a esperança de que, ainda esta época, se possam realizar algumas competições no distrito de Viseu.

“A nível dos juniores temos essa possibilidade de competição na Taça de sub-21, tanto no futebol como no futsal. Dos sub-17 para abaixo também acreditamos que as coisas melhorem ao nível da saúde e que os nossos jovens ainda possam treinar e competir”.

Mas como, se janeiro se aproxima do fim e os campeonatos, que já deviam ir a meio, ainda nem sequer começaram? A ideia da AF Viseu seria “iniciar os campeonatos na primavera e prolongá-los até junho”, mas, em boa verdade, nada está decidido “porque está tudo parado e faltam datas a nível da FPF”, justifica o dirigente.

O que José Carlos Lopes tem projetado é a criação de campeonatos, “possivelmente por grupos, mais pequenos, de acordo com a zona em que os clubes estão inseridos, mais curtos e com modelos competitivos diferentes, mas é prematuro estar a alinhavar tudo isso”, porque a pandemia não dá sinais de abrandar.

O caso espanhol: autonomia também na gestão das paragens

Em Espanha, são as federações territoriais quem decide se há ou não futebol nas camadas jovens. A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), contactada pela Renascença, esclarece que são as suas delegações, nas diferentes comunidades autónomas, a decidir se o futebol de formação se mantém ou não em atividade.

Cada comunidade autónoma tem o seu próprio "protocolo Covid-19" para as diferentes modalidades e o futebol não é exceção, sendo as ocorrências reportadas às autoridades regionais de saúde.

Tal significa que “nalgumas comunidades autónomas tem havido jogos, noutras há restrições, havendo ainda o caso daquelas em que simplesmente não se joga. Tudo depende da incidência da Covid-19 e da evolução da pandemia”, sublinha a fonte da RFEF por nós contactada, admitindo existir “uma incidência direta sobre o futebol de base em diferentes partes de Espanha”.

A gestão das paragens nos escalões de formação – tal como nas categorias inferiores do futebol sénior – é feita pelas diferentes delegações da federação espanhola de futebol, em estreita cooperação com os governos regionais, balizando os limites da atividade futebolística em cada comunidade autónoma.

Competições nacionais foram preservadas em Espanha

Contrariamente ao caso português - em que as competições nacionais de futebol, nas idades de formação, estão literalmente paradas desde março do ano passado, em Espanha tem havido futebol.

A competitividade nacional entre os mais jovens foi preservada, com o princípio aplicado ao futebol nas autonomias regionais simplesmente a subir de patamar. Neste caso, as competições entre os mais jovens têm-se mantido e regem-se pelo protocolo do futebol não profissional.

“Se há diferentes casos de Covid-19 são comunicados à federação, cabendo-lhe decidir se há jogo ou se este é cancelado”, diz a nossa fonte da RFEF, adiantando que “se está a tentar jogar e respeitar”, reconhecendo, porém, a existência de “muitos casos de adiamento de jogos” por todas as situações inerentes à pandemia.

Impacto será inevitável

Frustração, desânimo, ansiedade – são expressões a que o especialista em psicologia desportiva Jorge Silvério recorre para caraterizar o impacto que a ausência de treinos e competições está a ter nos mais jovens, tanto no futebol como noutras modalidades.

“Em situações de incerteza ficamos mais ansiosos e o panorama volta a ser este, com impactos a médio e longo prazo”, diz Jorge Silvério, alertando para o facto de, antes da pandemia ter surgido, a Organização Mundial da Saúde ter apontado o sedentarismo e a obesidade como problemas por resolver em todo o planeta.

“Diabetes e doenças cardiovasculares terão tendência a aumentar com impacto ao nível económico”, diz Jorge Silvério, antes de sublinhar que mais importantes ainda serão os impactos ao nível da saúde mental, porque “a formação integral de um ser humano inclui a prática de atividade física e, não havendo essa possibilidade, esse desenvolvimento fica claramente limitado”.

O "online" ajuda, mas não substitui treinos e, muito menos, as competições

Confrontados com este novo cancelamento "sine die" dos treinos, muitos treinadores optaram por desenhar planos de treino individual para que os seus jovens atletas, afastados dos relvados, não coloquem de lado a procura da melhor condição física.

“Ajuda na parte física e na parte mental”, garante Jorge Silvério, apesar de reconhecer limitações a este método, na medida em que “para os mais jovens, que estão no caminho para o alto rendimento, torna-se difícil recriar as verdadeiras condições de treino”.

Jorge Silvério acentua que já há algum tempo “falta uma componente essencial que é a competição, onde os jovens podem testar o que têm aprendido e perceber exatamente o que precisam de fazer e quais os objetivos a traçar para melhorar o seu rendimento”.

Prática desportiva - porquê nas escolas e não nos treinos?

Durante duas semanas o governo de António Costa insistiu em manter as escolas em funcionamento – incluindo as aulas de educação física em espaços fechados – ao mesmo tempo que mandava vedar o acesso dos jovens aos treinos, impedindo-os de praticar o desporto ao ar livre.

Que coerência existe nesta decisão? Aparentemente nenhuma e na opinião de Jorge Silvério a atuação do executivo nesta questão foi até contraproducente.

“Há algumas medidas que parecem contraditórias e levam até a que, do ponto de vista da adesão das pessoas, ela seja mais difícil, face a estas inconsistências”, assinala.

“Apesar de não sabermos tudo sobre o vírus, é sabido que a prática desportiva ao ar livre é bem mais saudável e com menor possibilidade de contágio do que em recintos fechados” diz Jorge Silvério.

O especialista aconselharia ao Governo “algum cuidado na definição destas políticas e destas medidas, de maneira a que tivessem essa consistência para uma maior adesão e, ao mesmo tempo, não amputassem os nossos jovens de uma componente essencial para o seu desenvolvimento, como é a prática do desporto”.

Com menos desporto disparam as consultas e a compra de medicamentos

Nestas declarações à Renascença, Jorge Silvério faz notar que “é importante que as pessoas percebam que, caso não consigam lidar sozinhas com esta situação, devem procurar ajuda; isso não é uma fragilidade, antes pelo contrário”.

O alerta faz sentido num momento em que o especialista diz assistir-se a um “disparar da venda de medicamentos ansiolíticos e tranquilizantes”.

Jorge Silvério diz ainda que se tem assistido a um aumento da procura de consultas de psicologia, não só de jovens atletas como da população em geral”.

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