No Explicador desta terça-feira falamos de Julian Assange, o ativista que em 2010 deu muito que falar por ter divulgado centenas de milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos. O fundador do WikiLeaks corre o risco de ser extraditado para os Estados Unidos. A decisão está nas mãos da justiça britânica. Ouça o podcast.
A decisão poderá ser conhecida ainda na quinta-feira, remetida para mais tarde ou os juízes poderão marcar uma nova audiência para escutar mais argumentos.
Mulher de Julian Assange, o homem que publicou documentação sobre crimes de guerra cometidos no Iraque e Afeganistão, diz que o atual Presidente dos Estados Unidos deu continuidade "ao mais perigoso legado de Donald Trump".
Os Estados Unidos da América querem que Julian Assange, o principal responsável pelo portal WikiLeaks, seja extraditado do Reino Unido e julgado em solo norte-americano, sob a acusação de espionagem. Mas o entendimento da larga maioria dos países europeus é outro. Este ano, o ativista e editor foi um dos finalistas do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento. Em entrevista à Renascença, Stella Assange, advogada de direitos humanos e esposa de Julian, afasta comparações entre o ativista e Edward Snowden, o denunciante que se radicou na Rússia.