03 jul, 2023
A seleção portuguesa de sub-21 já iniciou a viagem de regresso a Lisboa, depois de ter sido eliminada pela sua congénere inglesa, nos quartos de final do Campeonato da Europa, que continua a decorrer na Geórgia e na Roménia.
Não se pode dizer, liminarmente, que foi uma passagem sem qualquer brilho na importante competição, muito embora se pudesse esperar uma presença mais competitiva, e traduzida em melhores resultados, da nossa “segunda” seleção.
Ao mesmo tempo, também as suas exibições deixaram muito a desejar, pois, como ficou provado ontem à tarde, sobretudo na segunda parte do jogo com a Inglaterra, teria sido possível chegar mais longe. Assim a ambição e determinação dos nossos jogadores tivessem atingido patamares mais substantivos.
Prevendo-se que os ingleses pudessem chegar a uma vitória fácil no desafio de ontem, por força daquilo que se vira em partidas anteriores, esse pretenso favoritismo só se justificou e ficou à vista no decorrer dos primeiros quarenta e cinco minutos.
Na segunda parte, o onze português foi mais forte, chegando a colocar muitas vezes em dúvida a capacidade dos atletas britânicos, tendo no entanto ficado a faltar somente a eficácia que tiveram os adversários.
Agora, no rescaldo, não deixarão de surgir as habituais críticas ao selecionador e a vários jogadores.
Não resolvendo nada, parece indispensável esse debate, tendo em conta que esta seleção portuguesa é aquela que está na calha para render a brilhante fornada, que tem permitido chegar àquela que é considerada uma das melhores seleções nacionais de sempre.