Tempo
|

28,02%
77 Deputados
28%
78 Deputados
18,07%
50 Deputados
4,94%
8 Deputados
4,36%
5 Deputados
3,17%
4 Deputados
3,16%
4 Deputados
1,95%
1 Deputados
4,02%
3 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 40,16%
  • Votos Nulos: 2,93%
  • Votos em Branco: 1,39%

Total esquerda: 91Mandatos
Pan: 1Mandatos
Total direita: 138Mandatos
Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
A+ / A-

​Uma ideia original

29 jul, 2021 • Opinião de Ribeiro Cristovão


A introdução do VAR é, sem dúvida, a mais marcante conquista que veio revolucionar o futebol, ainda que nem sempre e em todos os quadrantes de forma muito consistente.

O futebol tem registado avanços em diversos domínios, sobretudo nos últimos anos. As leis do jogo têm vindo a ser atualizadas amiúde, mas a introdução do VAR é, sem dúvida, a mais marcante conquista que veio revolucionar o futebol, ainda que nem sempre e em todos os quadrantes de forma muito consistente.

À volta desta novidade vamos certamente continuar a assistir a muitas controvérsias, mas está fora de questão qualquer espécie de retrocesso em tão valiosa como útil ferramenta.

A saúde dos jogadores é outro aspeto que também tem preocupado as entidades responsáveis em todo o mundo. E, neste aspeto, a mais recente novidade chega de Inglaterra.

De facto, a Federação Inglesa acaba de tornar pública uma determinação que pode vir a causar alguma surpresa nos meios.

E essa decisão aponta para que os jogadores da sua Liga passem a ter um limite no número de vezes que podem usar a cabeça para jogar a bola durante os treinos, para deste modo evitar danos cerebrais. O máximo de cabeceamentos numa semana de treinos são dez, sendo que a Federação define neste espectro as bolas jogadas com mais de 35 metros, centros, cantos e pontapés livres.

Estas novas diretrizes vão ser aplicadas a todos os níveis do futebol inglês, masculino e feminino, com exceção do dia dos jogos, o que deixa entender que se trata de fazer regressar à agenda do futebol europeu uma questão importante.

É oportuno recordar que em 2002 o ex-avançado inglês do West Bromwich Albion Jeff Astle, que faleceu aos 59 anos, foi objeto de uma investigação que permitiu concluir a ligação da sua morte a repetidos cabeceamentos e lesões cerebrais, tendo sofrido um traumatismo craniano antes da sua morte.

Trata-se de uma medida louvável que o resto da Europa poderá também adotar a curto prazo.

Defender a saúde dos atletas é prioritário e muito mais importante do que apostar na sua condição financeira.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.