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Nota de abertura

Em crise global, importa cuidar dos outros

18 mar, 2020 • Opinião de Nota de Abertura


A partir de casa ou nos serviços essenciais, cada um de nós pode e deve cuidar dos outros - familiares, amigos e vizinhos. Com uma atitude de confiança, proximidade, afeto e companhia

Vivemos dias diferentes. E vamos vivê-los nas próximas semanas.

Toca-nos a todos - portugueses e não portugueses, pessoas de todo o mundo, gente com as mais diversas formas de encarar a vida e a morte, com visões diferentes do mundo, crentes e não crentes.

A crise que vivemos é global. Responsabiliza-nos a todos. Também por isso, nunca tantos fizeram tanto por todos. O esforço de tanta gente há de dar bom resultado.

Queremos agradecer e ajudar. Médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares, investigadores, cientistas, laboratórios, trabalhadores de supermercados e de todos os serviços essenciais, polícias e agentes de autoridade, governos, confissões religiosas, instituições não governamentais, profissionais dos media e muitos outros: todos dedicados à mesma causa e unidos no essencial. Defender a vida hoje. E preparar a humanidade para um amanhã melhor.

A declaração do estado de emergência e as medidas que se hão de seguir devem ser decididas e vividas, com serenidade e sem pânico. O objetivo é nobre e vale o sacrifício.

O Grupo Renascença Multimédia - nos seus diferentes canais, plataformas e aplicações, seja aqui no canal Renascença, na RFM ou na MEGAHITS - estará sempre próximo e atento a todas as pessoas e a todos os públicos, de todas as idades e condição.

Neste tempo único e especial, estamos a trabalhar e a fazer emissões de rádio a partir de casa dos nossos profissionais. E a toda a sociedade portuguesa, sem distinção, queremos levar a nossa solidariedade, afeto e muitas propostas inovadoras para vivermos o melhor possível estes tempos novos.

Ninguém está dispensado. A partir de casa ou nos serviços essenciais, cada um de nós pode e deve cuidar dos outros - familiares, amigos e vizinhos. Com uma atitude de confiança, proximidade, afeto e companhia.

Para nós, cristãos, esta proposta tem o nome de Jesus.

E resume-se numa expressão: Amor ao próximo.

Comentários
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  • Desabafo Assim
    22 mar, 2020 20:00
    Que ninguém morra sozinho é o apelo do Papa a ter como referência pela hierarquia, não parece mas é mais que uma ordem, é a vontade de quem vive perto do que é essencial. Cada morte sozinha é uma alma que se perde, um desperdício. O sofrimento só serve para o próprio se for oferecido a Deus, sem alguém na cabeceira não existe forma de o lançar tão alto ao ponto de ser visto por Deus. É imperativo não deixar ninguém morrer sozinho!