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Croácia prepara-se para aderir ao euro em 2023

11 jul, 2022 • Vasco Gandra, correspondente da Renascença em Bruxelas


País vai trocar a moeda kuna pelo euro. A adesão da Croácia deverá reforçar a zona euro, representando também um sinal de confiança na moeda europeia.

A Croácia deverá adotar o euro a 1 de janeiro do próximo ano, tornando-se o 20.º país da moeda europeia.

Esta terça-feira, o Conselho da UE deverá adotar os três últimos atos jurídicos que permitirão à Croácia adotar o euro como moeda. Os ministros das Finanças da zona euro discutiram igualmente o assunto esta segunda-feira.

Em junho, o Eurogrupo fez uma avaliação positiva da convergência da Croácia, tal como a Comissão e o Banco Central Europeu, confirmando que o país cumpriu todos os critérios de convergência exigidos para aderir à moeda única. A adesão da Croácia deverá reforçar a zona euro, representando também um sinal de confiança na moeda europeia.

Atualmente, o euro é a moeda de 343 milhões de pessoas. Quando foi introduzido pela primeira vez em 1999 como "moeda escritural", a zona euro era constituída por 11 dos então 15 países da UE - entre os quais Portugal. Desde então, a zona da moeda europeia alargou-se sucessivamente à Grécia (2001), Eslovénia (2007), Chipre e Malta (2008), Eslováquia (2009), Estónia (2011), Letónia (2014) e Lituânia (2015).

Os critérios de convergência

Os critérios de convergência estão definidos no Tratado da UE.

Garantem que um Estado-membro está em condições de introduzir a moeda europeia sem riscos para si nem para a zona euro.

São quatro os critérios de convergência económica. O país deve observar uma situação de finanças públicas sólidas e sustentáveis, que será traduzida pelo facto de ter alcançado uma situação orçamental sem défice excessivo. Em relação à estabilidade dos preços, a taxa de inflação não pode exceder em mais de 1,5 pontos percentuais as taxas dos três Estados-membros com melhores resultados.

O país tem de participar no Mecanismo de Taxas de Câmbio durante, pelo menos, dois anos. Este mecanismo "comprova" que a sua economia é capaz de funcionar sem recorrer a flutuações cambiais excessivas. Finalmente, o critério da taxa de juro a longo prazo não pode exceder em mais de dois pontos percentuais as taxas dos três Estados-membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços.

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