28 out, 2021 • Marta Grosso
“Mas como é que um Orçamento tão jeitosinho foi rejeitado?” Graça Franco admite que estava entre aqueles que pensavam que, à última hora, acabaria por haver solução e o Orçamento do Estado seria aprovado na generalidade.
Não que este OE fosse melhor do que os outros. “Não creio” que fosse um Orçamento bom para o país, mas “nem os últimos foram” e não eram tanto “uma manta de retalhos” como o que o Governo propôs para 2022.
“Os reformados, os jovens, as famílias, tudo era beneficiado por uma coisa que era um documento sem estratégia, sem uma linha de rumo e uma grande manta de retalhos”, tal como os anteriores, considera a comentadora d’As Três da Manhã.
E agora? Agora, “o Governo pode tomar algumas medidas que queria tomar, como aumentar o salário mínimo e os salários dos funcionários públicos e atualizar as pensões, dentro do mínimo legal”.
E agora, “está tudo em aberto. Agora que cheira a poder à direita, pode acontecer que se dê uma grande mudança e a gerigonça morra para nascer uma outra engenhoca qualquer”.